O nova versão da reforma da Previdência apresentada pelo governo nesta quarta-feira (22) é mais enxuta que a proposta anterior, estabelece um tempo mínimo de contribuição dos trabalhadores do INSS menor que o de servidores e poupa os trabalhadores rurais.
O governo cedeu em vários itens em relação a sua proposta inicial, reduzindo a reforma a quatro pontos principais:
•Idade mínima de aposentadoria, com a regra de transição até 2042; 62 anos para mulheres e 65 para homens (INSS e servidores); 60 para professores de ambos os sexos; 55 anos para policiais e trabalhadores em condições prejudiciais à saúde;
•Tempo mínimo de contribuição de 15 anos para segurados do INSS e de 25 anos para servidores públicos;
•Novo cálculo do valor da aposentadoria, começando de 60% para 15 anos de contribuição até 100% para 40 anos;
•Receitas previdenciárias deixam de ser submetidas à DRU (Desvinculação de Receitas da União);
O novo texto mantém em 25 anos o tempo mínimo de contribuição para servidores públicos se aposentarem, e reduz esta exigência para 15 anos no caso dos trabalhadores do INSS, como na regra atual. Contudo, quem se aposentar com este tempo mínimo vai receber apenas 60% do valor do benefício, que aumentará até chegar à aposentadoria integral, com 40 anos de contribuição.
A proposta inicial encaminhada pelo Palácio do Planalto ao Congresso já havia tido alterações sugeridas pelo relator a comissão especial sobre o assunto na Câmara dos Deputados, Arthur Maia (PPS-BA), em abril.
A proposta está em discussão e ainda deve passar por votações no Congresso. Por se tratar de uma mudança na Constituição, precisará receber o aval de pelo menos 308 deputados em dois turnos de votação na Câmara e depois em dois turnos no Senado.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
Neusa Durães 19/01/2019
Boa tarde! É a aposentadoria por idade e 15 anos de contribuição. O que muda? Eu estou nessa modalidade. Vou completar 61 é 15 anos de contribuição em 2019.
1 comentários