Um professor universitário aposentado chamado Marcos Dantas foi condenado pela Justiça por publicar um ataque de ódio contra Vicky Justus, de 5 anos, filha de Roberto Justus e Ana Paula Siebert.
O professor fez um comentário em uma foto em que a criança aparece usando uma bolsa de grife de R$ 14 mil. Ele escreveu: “Só guilhotina…”, como se estivesse desejando a morte da menina.
O infeliz comentário foi associado ao método de execução usado durante a Revolução Francesa.
Os pais da criança pediram inicialmente indenização de R$ 300 mil, R$ 100 mil para cada um deles. Mas o professor foi condenado a pagar R$ 50 mil a cada autor da ação — o pai, a mãe e a filha — além dos honorários e custas do processo.
Ainda cabe recurso. Mas será que o publicitário midiático e sua mulher influenciadora não foram “injustus” e desalmados com o professor universitário, que certamente não tem esse dinheiro todo e ainda pediu desculpas publicamente por ter ofendido a família?
Claro que foi péssimo o que o professor fez. Pedir desculpas para não ser processado é fácil, mas será que Justus poderia ter perdoado e deixado pra lá? Certamente, o fato de ele ter esbravejado publicamente ao lado da mulher nas redes sociais já serviu de exemplo para que ninguém mais faça isso com a filha deles.
A sentença judicial diz: “Afirmar que alguém deve ser enviado para a guilhotina corresponde ao desejo de vê-la morta, portanto, a mensagem do requerido, objetivamente, exteriorizou seu desejo de atentar contra a vida dos autores.”
E ainda: “A mensagem deve ser reconhecida como discurso de ódio. Se ele não concordava com o estilo de vida dos autores, poderia criticar, mas lhe é vedado ofender, muito menos pregar o fim da existência deles.”
Segundo o advogado de Justus, o valor recebido pela ação será doado à caridade.
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