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ESPORTE Quarta-feira, 10 de Agosto de 2016, 11:58 - A | A

Quarta-feira, 10 de Agosto de 2016, 11h:58 - A | A

Seleção Feminina de Handebol

Espanha cala a torcida e impõe às meninas do Brasil a 1ª derrota no Rio

GLOBO ESPORTE

A torcida empurrou, o time brasileiro vibrou e não se entregou em momento algum. Mas, do outro lado, estava a Espanha. Medalhistas de bronze em Londres 2012, as europeias quebraram o encanto da seleção feminina de handebol, calaram a torcida e venceram por 29 a 24 nesta quarta-feira, na Arena do Futuro. A derrota foi a primeira das meninas na Olimpiadas. Preciso nos dois primeiros jogos, o Brasil não funcionou bem, principalmente no ataque. E sofreu com um dia inspirado da goleira Navarro e da armadora Cabral, que destruiu ofensivamente e deu muito trabalho ao lado de Pena, autora de oito gols nas redes de Babi e Mayssa. 

 

- Nós tivemos a possibilidade de fazer gols, mas a goleira foi muito bem. Apesar de conhecermos elas, estamos errando. O melhor dela é o meio. Não pode jogar ali. A maioria das bolas foi lá. Elas nos conhecem. Então, se tivesse feito 50% dos arremessos, seria diferente. Nossa defesa hoje não encaixou. Foi a diferença do jogo contra a Romênia, que a gente encaixou tudo, deu tudo certo. Lógico que, se a gente tivesse colocado no gol as bolas que tiveram possibilidade de entrar, o resultado seria diferente - comentou Dani Piedade.

 

Uma vitória garantiria as brasileiras nas quartas de final, mas a derrota não é um pesadelo. Com mais dois duelos pela frente, contra Angola e Montenegro, o Brasil precisa vencer um jogo ou até empatar um deles para ficar entre os quatro e avançar para o mata-mata dependendo da combinação de resultados do Grupo A. O primeiro confronto decisivo será na sexta-feira, diante das angolanas, até agora a grande surpresa da Olimpíada. O jogo será às 9h30, na Arena do Futuro. 

 

- É claro que, quando você sai de um jogo tomando só 13 gols e, hoje, tomamos 29, não é bom. Mas, no outro jogo que tomamos 28, ganhamos. Hoje tomamos praticamente a mesma coisa. Acaba sendo um conjunto, não tem o que é mais ou o que é menos. Erramos bastante nas finalizações. Precisamos procurar uma defesa melhor. A defesa tem que melhorar para a próxima - garantiu o técnico Morten Soubak. 

 

O JOGO

 

 

A torcida empurrou, o time brasileiro vibrou e não se entregou em momento algum. Mas, do outro lado, estava a Espanha. Medalhistas de bronze em Londres 2012, as europeias quebraram o encanto da seleção feminina de handebol, calaram a torcida e venceram por 29 a 24 nesta quarta-feira, na Arena do Futuro. A derrota foi a primeira das meninas na Olimpíada do Rio. Preciso nos dois primeiros jogos, o Brasil não funcionou bem, principalmente no ataque. E sofreu com um dia inspirado da goleira Navarro e da armadora Cabral, que destruiu ofensivamente e deu muito trabalho ao lado de Pena, autora de oito gols nas redes de Babi e Mayssa.

 

- Nós tivemos a possibilidade de fazer gols, mas a goleira foi muito bem. Apesar de conhecermos elas, estamos errando. O melhor dela é o meio. Não pode jogar ali. A maioria das bolas foi lá. Elas nos conhecem. Então, se tivesse feito 50% dos arremessos, seria diferente. Nossa defesa hoje não encaixou. Foi a diferença do jogo contra a Romênia, que a gente encaixou tudo, deu tudo certo. Lógico que, se a gente tivesse colocado no gol as bolas que tiveram possibilidade de entrar, o resultado seria diferente - comentou Dani Piedade.

 

 

Uma vitória garantiria as brasileiras nas quartas de final, mas a derrota não é um pesadelo. Com mais dois duelos pela frente, contra Angola e Montenegro, o Brasil precisa vencer um jogo ou até empatar um deles para ficar entre os quatro e avançar para o mata-mata dependendo da combinação de resultados do Grupo A. O primeiro confronto decisivo será na sexta-feira, diante das angolanas, até agora a grande surpresa da Olimpíada. O jogo será às 9h30, na Arena do Futuro. 

 

- É claro que, quando você sai de um jogo tomando só 13 gols e, hoje, tomamos 29, não é bom. Mas, no outro jogo que tomamos 28, ganhamos. Hoje tomamos praticamente a mesma coisa. Acaba sendo um conjunto, não tem o que é mais ou o que é menos. Erramos bastante nas finalizações. Precisamos procurar uma defesa melhor. A defesa tem que melhorar para a próxima - garantiu o técnico Morten Soubak. 

 

O JOGO

 

Diferentemente das duas primeiras partidas, o começo da partida contra a Espanha foi equilibrado: com seis minutos de duelo, o placar tinha 4 a 4. As espanholas conseguiam, mesmo com dificuldade, furar o bloqueio da defesa brasileira. No ataque, Fernanda (2x), Ana Paula e Duda, já haviam marcado. Aos 12, Babi pegou sete metros de Cabral, levantou o público, mas a seleção perdia por 7 a 6. Na metade do primeiro tempo, sem conseguir parar o ataque rival, o Brasil perdia por 9 a 6, com muito trabalho para voltar à partida. 

Aos 17 minutos, a seleção completou dez minutos sem marcar um gol. Somente aos 19, Duda resolveu o problema: 11 a 7. Na tentativa de brecar o ataque rival, Morten trocou Babi por Mayssa, mas os gols espanhóis continuavam saindo, principalmente da linha do pênalti. Aos 21, as meninas perdiam por 14 a 9. Se acertando e empurrado pela torcida, o Brasil terminou o primeiro tempo perdendo por 15 a 12. A espanhola Navarro tinha quase 50% de aproveitamento nas defesas.

 

A seleção voltou para a segunda etapa bem melhor. Com quatro minutos, trouxe o placar para 17 a 15, com gol de Deonise. Duda Amorim, que já havia tomado suspensão de dois minutos, levou mais uma, mas, por sorte, Chavez também foi punida, e os dois times jogaram com uma a menos nesse período. Com uma jogadora a mais, Jéssica perdeu gol de cara com Navarro, aos seis. O bom começo, contudo, não prosseguiu nos minutos seguintes. A seleção perdeu pênalti com Fernanda e chegou a ver o placar marcar 20 a 16 aos 12 minutos. Apoiadas pelas vaias para a Espanha, as meninas diminuíram para 22 a 20, quatro minutos depois.

 

Na segunda metade do período, o Brasil seguiu na sua escalada em busca da virada. Aos 22, o placar tinha 25 a 23 para a Espanha, após gol de Alê de pênalti. Em momento decisivo do jogo, a ponteira apareceu bem, e a seleção tinha duas jogadoras a mais em quadra por conta de suspensões ao time rival. Ao parar as espanholas na defesa, Fernando marcou e diminuiu a diferença para um gol: 25 a 24. A Arena do Futuro veio abaixo. Dois erros, contudo, colocaram a virada a perder, e a Espanha abriu para 27 a 24. Nos três minutos finais, desequilibrado, o Brasil não conseguiu a reação e perdeu a primeira no Rio de Janeiro.

 

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