Que o Flamengo foi o campeão brasileiro de 2025, a gente já sabe, mas vale a pena destacar outras marcas importantes do torneio neste ano.
Afinal, quem teve a melhor média de público? Qual time faturou mais? Quem mais trocou de treinador? Qual foi o melhor aproveitamento em casa? E fora, qual foi o melhor visitante? Quem marcou mais gols? E qual time teve a rede mais balançada? Tudo isso, resumimos nesta retrospectiva do Brasileirão 2025.
Melhor média de público
O Flamengo consolidou sua posição como principal força popular do país. Campeão da temporada, o clube liderou com folga o ranking de média de público, com 58.554 pagantes por jogo. A combinação entre campanha vencedora, conforto do estádio e política de preços dinâmica resultou não apenas no maior público, mas também na maior arrecadação de bilheteria do campeonato. O clube teve uma renda bruta total de R$ 81.773.987, com média de R$ 4.303.894. Para se ter uma ideia, o segundo colocado na lista, o Corinthians, teve R$ 54.079.722 de renda bruta total e média de R$ 2.846.301.
Logo atrás, na média de público a hierarquia das arquibancadas refletiu o peso histórico e regional de grandes torcidas. Cruzeiro (40.158) e Corinthians (39.941) e Cruzeiro disputaram a segunda posição, seguidos de perto pelo Bahia (38.160), que se destacou ao alcançar o quarto lugar nacional, superando clubes tradicionais do eixo Rio–São Paulo. O Palmeiras (34.935) completou o Top 5, mantendo presença sólida apesar de média inferior à de rivais diretos.
Quem mais faturou
O Flamengo também foi o clube que mais faturou no Brasileirão. As projeções indicam que a premiação pelo título do Campeonato Brasileiro superou a marca de R$ 50 milhões, um incremento em relação aos R$ 48,1 milhões pagos ao campeão de 2024.
Contudo, a análise isolada do Brasileirão não dimensiona a totalidade do poderio financeiro rubro-negro. Ao somar as premiações de todas as competições disputadas na temporada (incluindo a Copa Libertadores e a Copa do Brasil), o Flamengo atingiu um faturamento em premiações estimado em R$ 342 milhões.
Quem mais trocou de treinador
O Brasileirão de 2025 entrou para a história como um dos campeonatos mais instáveis do ponto de vista técnico. Já nas seis primeiras rodadas, o número de demissões de treinadores superava o total registrado em uma temporada inteira da Premier League. Ao fim da competição, cerca de 75% dos clubes haviam trocado de comando ao menos uma vez, com a média de demissões por rodada chegando a picos de 0,79.
O time que mais trocou de técnico foi o Sport Club do Recife. Lanterna da competição, o clube viveu um verdadeiro caos administrativo ao ser comandado, em curto espaço de tempo, por Pepa, António Oliveira, Daniel Paulista, Guto Ferreira e Mariano Soso. A sucessão de trocas impediu qualquer continuidade de trabalho e gerou custos elevados com rescisões, criando uma “folha paralela” de multas que comprometeu o orçamento e aprofundou a desorganização tática.
Situação semelhante foi vivida pelo Juventude, também rebaixado. Na tentativa de corrigir falhas defensivas, a diretoria apostou em perfis completamente distintos de treinadores, como Fábio Matias, Cláudio Tencati, Thiago Carpini e Maurício Barbieri. A constante mudança de metodologia resultou em perda de identidade coletiva e terminou com o clube na 19ª colocação.
Melhor aproveitamento em casa e fora
O Flamengo, claro, se destacou como mandante e visitante. O campeão teve o melhor aproveitamento em casa, com 82,46%, seguido de perto por Fluminense, com 80,70% e Bahia, com 78,95%. Talvez esse dado explique a derrocada do Palmeiras. O clube alviverde foi apenas o sexto melhor mandante, com 71,93% de aproveitamento.
Já fora de casa, o Palmeiras liderou o ranking de aproveitamento, com 61,40%, seguido pelo Flamengo, com 56,14% e o Cruzeiro, com 47,37%.
Melhor ataque e pior defesa
O Flamengo ostentou o ataque mais positivo da competição. A equipe não apenas criou volume, mas demonstrou uma taxa de conversão superior à média da liga.
Com 78 gols marcados, o ataque rubro-negro superou largamente os concorrentes. Na segunda posição veio o Palmeiras, com 66 gols, seguido pelo Mirassol, com 63.
No extremo oposto, a fragilidade defensiva foi a sentença de morte para o Sport. A equipe pernambucana, lanterna do campeonato, sofreu 75 gols. Em seguida aparecem Juventude, com 69 gols sofridos, Vasco, com 60, e Fortaleza, com 58.
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