O começo do jogo foi visto do banco. Uma vez em campo, primeiro veio a frustração por uma cabeçada à queima roupa ter sido defendida por Cillessen em cima da linha. Depois, o alívio e a sensação de dever cumprido. Autor do gol salvador aos 39 do segundo tempo, Lucas Moura comemorou muito o empate em 1 a 1 entre Tottenham e Barcelona, resultado – combinado com o empate entre Inter e PSV – que levou o time inglês às oitavas da Liga dos Campeões.
- Sem dúvida foi o gol de maior peso desde que cheguei na Europa. Contra o Barcelona no Camp Nou, pela Liga dos Campeões e dando a classificação para o time. Foi um noite fantástica, muito especial, que com certeza ficará guardada no coração e memória – disse o brasileiro.
Àquela altura, com a derrota parcial por 1 a 0 em gol de Dembelé, o Tottenham estava em terceiro lugar no Grupo B, atrás do próprio Barça, classificado por antecipação, e da Internazionale de Milão, que empatava em 1 a 1 com o PSV no Giuseppe Meazza.
Precisando do empate para igualar-se ao time italiano em número de pontos – levaria a melhor pelo número de gols marcados -, a equipe inglesa se lançou ao ataque no Camp Nou. Foram 16 finalizações no total, seis delas na direção do gol. A única certeira foi a do brasileiro.
- Fizemos um bom segundo tempo e tivemos chances de marcar. Foi um resultado merecido. Encontramos um grupo difícil pela frente, não começamos muito bem, mas mostramos que somos fortes e podemos ir em frente. Eu acredito muito nos meus companheiros de equipe.
Nas redes sociais, Lucas lembrou que o mesmo estádio, há duas temporadas, foi palco de uma das mais dolorosas derrotas da carreira. Após construir uma vantagem expressiva, de 4 a 0 jogando em Paris, o PSG, então clube do brasileiro, levou um improvável 6 a 1 e foi eliminado nas oitavas da Liga dos Campeões. Naquele jogo, Lucas foi substituído para a entrada de Di Maria.
A Liga dos Campeões volta apenas em 2019. As partidas de ida das oitavas de final serão em fevereiro.
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