O Conselho de Governadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) adotou, nesta quinta-feira (17), em Viena, uma nova resolução que critica o Irã por falta de cooperação, informaram fontes diplomáticas à AFP.
A resolução, apresentada em conjunto pelos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, foi aprovada por 26 dos 35 membros, segundo dois diplomatas. Apenas Rússia e China votaram contra, e cinco países se abstiveram. Dois estavam ausentes.
Este é o segundo texto do tipo em seis meses, depois do adotado em junho.
O motivo da discórdia continua o mesmo: a falta de respostas "tecnicamente confiáveis" sobre os restos de urânio enriquecido encontrados em três instalações não declaradas.
Os quatro países decidiram aumentar a pressão diante da falta de avanço no diálogo nos últimos meses.
Segundo o texto, ao qual a AFP teve acesso, o Conselho "manifesta sua profunda preocupação" sobre este problema, que segue sem resolução devido à "cooperação insuficiente do Irã".
A organização considera "essencial e urgente" que Teerã forneça, sem demora, "explicações" sobre a presença de partículas de urânio e que facilite o acesso às instalações e ao material para "coleta de amostras".
A resolução, por enquanto simbólica, pode ser o prelúdio de um processo no Conselho de Segurança da ONU, que tem o poder de impor sanções.
O Irã denunciou esta medida na terça-feira (15), considerando que tinha “respondido a todas as alegações da AIEA” e questionou a “utilidade” de uma visita de uma delegação da organização, inicialmente prevista para antes do final de novembro.
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