Autoridades de Nova York, nos Estados Unidos, buscam respostas nesta terça-feira (29) após um homem armado com um rifle ter matado quatro pessoas, incluindo um policial, dentro de um prédio de luxo.
Como foi o ataque?
Imagens de câmeras de segurança mostraram o atirador, identificado como um homem de Las Vegas de 27 anos, saindo de uma BMW parada em fila dupla com um rifle M4 nas mãos e utilizando óculos escuros.
Ele entrou no edifício, e ainda no saguão atirou contra o policial, baleou uma mulher que tentava se proteger atrás de uma coluna, atingiu um segurança que se escondia atrás da mesa de vigilância, além de outro homem que estava no saguão, segundo a polícia da cidade.
Depois, o atirador subiu até o 33º andar e matou outra mulher, segundo a comissária de polícia Jessica Tisch. Mais tarde, ele tirou a própria vida com um tiro no peito. Dentro do carro dele, os policiais encontraram um estojo de arma, um revólver, carregadores e munição.
Atirador mirava escritório da NFL
O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou a televisões americanas nesta terça-feira que o atirador tinha como alvo a sede da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL, na sigla em inglês).
A Polícia de Nova York informou que o atirador atravessou o país em um carro e chegou a Nova York nesta segunda-feira. O homem tem histórico de problemas envolvendo saúde mental. A motivação do ataque está sendo investigada.
Por que o atirador não chegou ao escritório da NFL?
O atirador não chegou ao escritório da NFL, que fica no 5º andar do prédio. Em vez disso, ele foi ao 33º andar.
Segundo Adams, há dois conjuntos diferentes de elevadores no edifício, e nem todos vão a todos os andares. "Ele parece ter usado o conjunto errado [de elevadores] e acabou no andar da Rudin Management", afirmou.
Ainda segundo o prefeito, o prédio corporativo conta com “muitas salvaguardas”, incluindo um mecanismo para impedir o funcionamento do elevador. No entanto, o segurança que tinha acesso a esse sistema não pôde o acionar porque foi morto na mesa de segurança.
Bilhete encontrado e investigações
Um bilhete de três páginas foi encontrado no corpo do atirador. Segundo a polícia, na carta o homem culpava a NFL por uma doença neurodegenerativa encefalopatia traumática crônica, contraída enquanto ele jogava futebol americano no ensino médio.
Segundo trechos divulgados pela polícia, a carta também fazia duras críticas à NFL e acusava a liga de esconder os perigos do esporte em nome do lucro.
No bilhete, ele disse "sinto muito" e pediu que seu cérebro fosse estudado, segundo a mídia americana.
No entanto, autoridades apuram mais a fundo as motivações do atirador e as demais circunstâncias do caso. O FBI participa das investigações.
Quem era o policial morto?
Segundo a comissária de polícia Jessica Tisch, entre os mortos estão duas mulheres e dois homens. Um dos homens era o policial, de 36 anos, imigrante de Bangladesh. Ele era pai de dois filhos, e a esposa está grávida do terceiro. "Ele morreu como viveu: um herói", disse a comissária.
Prédio corporativo de luxo
O edifício que foi alvo do atirador fica na Park Avenue, uma das avenidas mais movimentadas de Nova York. Além da NFL, o prédio abriga empresas como Blackstone, KPMG e Deutsche Bank.
A área do tiroteio fica perto de pontos turísticos de Nova York, como o Rockefeller Center, a Catedral de São Patrício, o Museu de Arte Moderna e a Quinta Avenida.
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