A irmã da brasileira Juliana Marins, 26, que desapareceu na Indonésia depois de cair em área de difícil acesso na sexta-feira (20) quando fazia uma trilha em direção ao vulcão Rinjani, disse que ela foi localizada novamente e que equipes tentam fazer o resgate.
“Conseguimos a confirmação que o resgate conseguiu localizar novamente a Juliana e está, neste momento, descendo até o local onde ela foi avistada. O ambiente de alta montanha é extremamente severo, com obstáculos naturais que dificultam o acesso aéreo, inclusive por helicóptero e drones”, afirmou Mariana
Marins, em publicação no perfil do Instagram dedicado às informações sobre a brasileira.
De acordo com ela, dois guias experientes -referência na região- estão se dirigindo ao local em que Mariana foi localizada com equipamentos específicos para o resgate.
“Ainda não sabemos se há condições na continuidade do resgate após a chegada deles ao lugar, mas sabemos que há reforço qualificado chegando para trabalhar junto a equipe que já está lá”, afirmou.
O Itamaraty informou, na noite deste domingo (22), que pediu ao governo da Indonésia que reforce o trabalho de buscas. A solicitação, segundo nota oficial do Itamaraty, foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em nome do governo brasileiro.
Também segundo o Itamaraty, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia atuaram no terceiro dia de buscas no Rinjani, que tem 3.726 metros de altura e fica na ilha de Lombok, a 1.200 km de Jacarta.
Na madrugada desta segunda-feira (23) no Brasil, por volta das 16h na Indonésia, a irmã de Juliana disse que o resgate havia sido interrompido novamente, devido às condições climáticas.
“Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250 metros abaixo. Faltavam apenas 350 metros para chegar na Juliana e eles recuaram”, disse Mariana Marins. “Precisamos de ajuda, precisamos que o resgate chegue até a Juliana com urgência”.
“Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão”, diz nota do Itamaraty,
A embaixada do Brasil em Jacarta recebe das autoridades locais relatos sobre o andamento dos trabalhos.
Dois funcionários da embaixada irão até o local para acompanhar as tentativas de resgate.
Neste domingo, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, afirmou, no Instagram, que acompanha o caso com preocupação. Ela disse que conversou com o ministro das Relações Exteriores para saber detalhes do ocorrido.
“No decorrer do dia, o ministro se manteve empenhado em auxiliar, de todas as formas possíveis, para que o resgate seja feito com urgência e que Juliana retorne ao Brasil o mais breve”, disse.
A trilha que era percorrida pela publicitária é uma das mais populares da Indonésia. O trajeto até o cume do vulcão pode levar até quatro dias, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani e de agências de montanhismo locais.
Juliana começou o trajeto na sexta-feira (20). Ela faria a escalada até domingo.
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