O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta segunda-feira (7) uma lei que permite a contratação de estrangeiros pelo Exército russo, segundo a agência estatal Tass.
Segundo a nova lei, indivíduos sem cidadania russa e estrangeiros poderão assinar contratos para servir pelas Forças Armadas russas até o fim do "período de mobilização" em território ucraniano, a revogação da lei marcial ou o término da guerra contra a Ucrânia, que completou três anos em fevereiro.
A Tass disse ainda que a aprovação da nova lei "foi acelerada com o objetivo de adotar medidas adicionais urgentes para recompor o efetivo" do Exército de Putin, confirmando relatórios de institutos especializados que indicam uma crescente escassez de tropas russas em meio ao conflito.
Na prática, o movimento abre portas para a atuação de mercenários pelo lado russo na guerra contra a Ucrânia, entre eles chineses.
Autoridades de Inteligência dos Estados Unidos afirmaram à agência de notícias Reuters em abril que mais de 100 cidadãos chineses atuam na guerra pelo Exército russo, mas aparentemente sem uma ligação direta com o governo da China. À época, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou ter sido informado por oficiais de seu país sobre 155 cidadãos chineses lutando pelo lado russo.
A Rússia também recebeu ajuda da Coreia do Norte na guerra, com milhares de soldados enviados em 2024 para lutar na linha de frente contra tropas ucranianas. A Coreia do Sul afirmou em junho ter informações de que uma nova remessa de soldados norte-coreanos seria enviada à Rússia nos próximos meses.
A Ucrânia também recruta estrangeiros para lutar na guerra, e já chegou a divulgar mensagens, inclusive em português, de recrutamento na página oficial do Exército.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários