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INTERNACIONAL Terça-feira, 25 de Novembro de 2025, 08:46 - A | A

Terça-feira, 25 de Novembro de 2025, 08h:46 - A | A

violação das regras

França multa em até R$ 124 mil quem usa celular em etapas proibidas do voo

Passageiros que violarem regras básicas da aviação aérea poderão ser proibidos de embarcar por quatro anos em companhias autorizadas pelo governo

BLOG DA SANDRA COHEN

A França deu o seu jeito para conter a ação de passageiros indisciplinados em voos que operam no país: quem tumultuar ou perturbar a tranquilidade na aeronave será multado em até 20 mil euros, o equivalente a R$ 124.600, e poderá ser proibido de viajar por quatro anos.

A ordem do governo é a tolerância mínima a comportamentos inadequados, que afetam de 200 a 500 voos por mês, e são classificados como inaceitáveis pelo ministro dos Transportes, Philippe Tabarot.

“Põem em risco a segurança do voo e comprometem as condições de trabalho das tripulações. Com este decreto, daremos os meios para uma aplicação rápida, justa e proporcional da lei”, adverte.

A medida já está em vigor e estabelece como situações disruptivas as seguintes transgressões:

o uso de celulares ou dispositivos eletrônicos em algumas etapas do voo;
a interferência no trabalho da tripulação que comprometam instruções de segurança;
e a recusa do passageiro a cumprir ordens da tripulação.

Para estas violações, as penalizações serão imediatas, com multas de 10 mil euros (R$ 62.300) para iniciantes e 20 mil euros (R$ 124.600) para os reincidentes.

 Em alguns casos, o embarque do passageiro nas companhias aéreas licenciadas a operar na França pode ser impedido por até quatro anos.

O ministro Tabarot ressalta que há ações penais mais graves, que preveem penas de até cinco anos de prisão e multas de 75 mil euros (R$ 465 mil).

Estas novas sanções são administrativas para o descumprimento de regras básicas. Quem nunca observou o vizinho ao lado operando o celular após os alertas da tripulação para que os aparelhos estejam desligados? Ou viajantes que se recusam a permanecer sentados quando há turbulências? Ou ainda os que afrouxam os cintos de segurança durante a decolagem e o pouso?

Na França, estas transgressões, consideradas corriqueiras para alguns passageiros, agora pesam no bolso.

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