O termo "todes" é um neologismo que vem sendo utilizado na língua portuguesa como uma forma de inclusão de gênero neutro, substituindo o uso do pronome "todos" ou "todas". A palavra é uma variação da palavra "todas" com a inclusão da letra "e" no final, que tem a intenção de abranger todos os gêneros, incluindo o masculino, feminino e não-binário.
Esse neologismo tem sido utilizado em diversos contextos, principalmente em textos e discursos que buscam promover a inclusão e a igualdade de gênero. Seu uso vem ganhando cada vez mais visibilidade e aceitação, principalmente no âmbito acadêmico e nas discussões sobre diversidade e inclusão.
No entanto, apesar de sua popularidade, o neologismo "todes" ainda não foi inserido nos dicionários da língua portuguesa. Isso porque a inclusão de uma nova palavra no dicionário é um processo que leva tempo e requer comprovação do seu uso e aceitação pela comunidade linguística.
Mas a falta de registro no dicionário não invalida o uso da palavra "todes". A língua é dinâmica e está em constante evolução, sendo natural a criação de novas palavras para atender às necessidades linguísticas da sociedade.
No entanto, é importante notar que o uso de "todes" é considerado não-padrão na língua portuguesa e pode não ser compreendido ou aceito por todos. Alguns argumentam que o pronome "todes" não é necessário, pois "todos" já é um pronome inclusivo que pode ser utilizado para referir-se a grupos mistos de gênero.
Além disso, deve-se lembrar que a língua é uma construção social em constante evolução e que a inclusão de novas formas de expressão é um processo natural. A utilização de "todes" pode ser vista como uma forma de garantir que as pessoas não-binárias sejam incluídas e representadas, porém, seu uso ainda é controverso e pode gerar resistência por parte de algumas pessoas.
Em última análise, o uso de "todes" é uma questão de escolha individual e de contexto. Cada pessoa deve decidir se deseja ou não utilizar o pronome "todes" e quando é apropriado fazê-lo, levando em consideração a forma como se comunicam e a receptividade do público-alvo. O importante é que a linguagem seja inclusiva e respeitosa, promovendo a diversidade e a igualdade.
Núbia Patrícia Oliveira
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Sergio Rafael Fagian Carrara 31/03/2023
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