O juiz da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, negou o pedido da defesa do vereador Chico 2000 (PR) de revogação da prisão. O parlamentar está preso desde o dia 6 de dezembro, sob a acusação de estupro contra a enteada de 11 anos. Por isso, ele não será diplomado, nesta quinta (15), junto com os 44 eleitos e suplente
No pedido, a defesa argumentou que o vereador pode responder o processo em liberdade, uma vez que não tem atrapalhado as investigações e sempre se colocou à disposição da Justiça. “A revogação é baseada na lei. Tem argumento de sobra para ele responder este processo em liberdade”, afirmou a defesa.
Na decisão da última sexta-feira (9), no entanto, o juiz argumentou que duas testemunhas ainda precisam ser ouvidas pela Polícia Civil antes de se decidir pela soltura do parlamentar. Com isto, o vereador vai permanecer no Centro de Custódia da Capital.
O caso
Segundo a menina, que o denunciou na Central de Flagrantes da Capital no dia 26 de novembro, o caso teria ocorrido na casa do vereador, durante uma festa de aniversário de sua noiva, que é mãe da garota. O suposto abuso teria ocorrido no dia 13 de outubro.
No boletim de ocorrência, a menina contou que o parlamentar teria pedido para que ela sentasse em seu colo e passado a mão em seus seios e barriga.
A mãe da menina perdeu sua guarda na última quarta-feira (7) em decorrência de um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), acatado pela juíza da Vara de Infância e Juventude da Capital, Gleide Bispo Santos.
Segundo o delegado Eduardo Botelho, da delegacia especializada em crimes contra menores, existem outras denúncias de que Chico 2000 teria abusado sexualmente contra mais crianças e adolescentes.
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