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POLÍTICA & PODER Terça-feira, 26 de Julho de 2016, 09:40 - A | A

Terça-feira, 26 de Julho de 2016, 09h:40 - A | A

ESTUDO DO TSE

Cada voto em Cuiabá custará R$ 21,69

UOL

Divulgação

 

Apesar de terem um limite de custos de campanha que chega a no máximo 20% daquele estabelecido para São Paulo, cidade com o maior teto eleitoral (gasto máximo de campanha de cada candidato pode realizar), Palmas, Vitória e Cuiabá são as capitais onde os candidatos estão autorizados a gastar mais por eleitor nas eleições municipais de outubro.

As cidades lideram o ranking de gasto eleitoral per capita entre as capitais. O número foi obtido a partir da divisão do total do custo de campanha autorizado pela Justiça Eleitoral pelo número de eleitores aptos a votar no município.

Em Palmas, será possível gastar até R$ 45,06 por eleitor. Em Vitória, R$ 27,74; e em Cuiabá, R$ 21,69.

A capital paulista, que teve o maior limite de gasto de campanha autorizado, com R$ 45,4 milhões, aparece apenas na 19ª posição entre as 26 capitais (Brasília não tem eleições municipais), com um limite de R$ 5,12 por eleitor. São Paulo é também a cidade com o maior eleitorado no país, com 8,8 milhões de pessoas aptas a votar.

Nas eleições deste ano, o limite de gastos de cada campanha foi fixado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a partir de determinação da lei da minirreforma eleitoral, aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional. Antes, cada candidato era livre para indicar quanto iria gastar na campanha.

Nestas eleições também estão proibidas as doações feitas por empresas. Apenas pessoas físicas podem contribuir com valores, no limite de 10% da renda obtida no ano anterior.

A proibição levou os candidatos a projetar que não será possível atingir o limite imposto pela receita eleitoral. Em São Paulo, por exemplo, a equipe do prefeito Fernando Haddad (PT) prevê gastar cerca de R$ 10 milhões na campanha da reeleição. Número que fica longe dos R$ 67 milhões declarados pelo petista à Justiça Eleitoral na campanha de 2012. 

O TSE divulgou nesta segunda-feira (25) as estatísticas do eleitorado para o pleito de outubro, quando serão eleitos prefeitos e vereadores em 5.568 municípios.

O Brasil tem 5.570 cidades, mas duas não terão eleições municipais. Brasília (capital federal) não elege prefeito nem vereadores (há um governador e deputados distritais). Em Fernando de Noronha, o caso é semelhante: o município é considerado um distrito de Pernambuco, não tem prefeito e um número pequeno de eleitores (pouco mais de 2.300).

 

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