Os gabinetes de três deputados foram os primeiros alvos da operação Chapéu de Palha, que tem como objetivo colher provas para a investigação que apura fraudes à licitação e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.
Além deles, o prefeito de Itiquira (357 km ao Sul de Cuiabá), Humberto Bortolini, e um ex-parlamentar, também são alvos da operação.
As investigações seriam de 2013, referentes a emendas para eventos. Estão sendo cumpridos 39 mandados de busca e apreensão em vários nos municípios de Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alto Taquari, Itiquira, Juscimeira, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino, Alta Floresta e Votuporanga (SP).
A operação está correndo em segredo de Justiça, por isso, não há mais detalhes. Ao todo, foram empregados mais de 130 policiais federais no cumprimento das ordens judiciais. A Controladoria Geral da União (CGU) participou da fase preliminar de levantamento das informações.
O desembargador, relator do caso, autorizou a apreensão de agendas, planilhas, anotações, recibos, documentos de transação bancária, além de arquivos eletrônicos e seus respectivos suportes físicos como tablets, smartphones, notebook, HDs, laptops, pendrives, CDs, DVDs e agendas eletrônicas. Olindo Menezes também autorizou a apreensão de dinheiro em espécie, em moeda nacional ou estrangeira que excedam ao valor de R$ 10 mil, que foram encontrados nos locais indicados nos mandados.
Uma das orientações é que cada busca e apreensão deve concentrar-se em documentos, materiais informatizados que incluem mídias de uma maneira geral, ou físicos relacionados com as licitações, contratos e pagamentos relacionados com a investigação.
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