O governador Pedro Taques oficializou na última quinta-feira (17) a retomada das obras do antigo prédio do Hospital Central, paralisadas há mais de 30 anos.  Pelo projeto do governo, ali será criada a “Cidade da Saúde”, composta  pelo Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), o Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidades de Mato Grosso (Cermac), o MT Laboratório, a Central de Regulação do Sistema Único de Saúde e o Hospital Materno Infantil.

A primeira etapa será da implantação do Cridac. Com custo estimado em R$ 6 milhões, a unidade será construída com recursos doados pela iniciativa privada. A arrecadação está sendo feita pelo secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, e pela primeira-dama, Samira Martins, em uma ação coordenada pelo Núcleo de Ações Voluntárias. Conforme Taques,  o governo já conseguiu, para essa primeira parte, parcerias no valor de R$ 3,5 milhões. No total, serão necessários R$ 6,5 milhões.

Esse orçamento prevê, além da parte física, a mobília e a disponibilização de todos os equipamentos necessários para o funcionamento da unidade de saúde, que atende mensalmente mais de cinco mil pessoas, com serviços de reabilitação física, auditiva, intelectual e ortopédica.  “Essa obra será construída com recursos da iniciativa privada, mas se faltar dinheiro, o Estado, na minha administração, buscará soluções para finalizá-la”, disse o governador.

Segundo a primeira-dama do Estado, Samira Martins, outros empresários já demostraram interesse em ajudar.  “Já ganhamos um leilão de gado da Acrimat, um show do Sindipetróleo e o Sesi e um outro show de um artista nacional, mas a data não está confirmada ainda”, disse

A previsão é entregar o Cridac em setembro de 2016, mas o governador Pedro Taques já cobrou, durante o evento, que a obra seja concluída antes disso. Taques lembrou que luta pela retomada dessa obra desde que era procurador da República, passando pelo cargo de senador e pelas campanhas eleitorais.

“No Centro Político Administrativo, em 30 anos, muitos prédios receberam reformas. Só este que não. Quantas pessoas morreram pela falta desse hospital? Precisamos falar do passado para não cometer os mesmos erros no futuro. Essa obra tem que ser a marca da transformação de Mato Grosso. Essa obra será um exemplo do sucesso ou a incompetência da nossa gestão, se não terminarmos”, discursou Pedro Taques.

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