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POLÍTICA & PODER Quinta-feira, 09 de Novembro de 2017, 15:31 - A | A

Quinta-feira, 09 de Novembro de 2017, 15h:31 - A | A

Juíza autoriza devolução dos celulares e livra réus por corrupção de usar tornozeleiras

Redação

Divulgação

Juíza Selma Arruda

A juíza Selma Rosane Santos Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, deu parecer favorável para a devolução dos telefones celulares apreendidos dos alvos da Operação Convescote. Os aparelhos foram apreendidos por agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

 

A decisão foi publicada no Diário de Justiça desta quinta-feira (9), e a juíza também autentificou a desistência das testemunhas Olindeal Soares dos Santos e Ebenezer Alves Paulino, que haviam sido arroladas pela defesa do ex-assessor do deputado Guilherme Maluf (PSDB), Tschales Franciel Tscha.

 

A Operação Convescote investiga fraudes em contratos e desvios milionários em convênio da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe) com órgãos públicos.

 

O acusado Alison Luís Bernardi, por determinação da juiza, terá que, em cinco dias, informar o interesse na oitiva de testemunhas substituídas pelo Ministério Público estadual (MPE), sendo que são comuns ao órgão acusador.

 

Além dele, serão intimados os réus Cláudio Roberto Borges Sassioto, José Antônio Pita Sassioto, Marcos Moreno Miranda e João Paulo Silva Queiroz, que arrolaram corréus como suas testemunhas de defesa.

 

Os réus Karinny Emanuelle Campos de Muzzi, esposa do ex-vereador Paulinho Brother, e Marcos Moreno Miranda, apontado como "laranja" no esquema, tiveram, no dia 27 de outubro, a retirada da tornozeleira após as medidas cautelares terem sido revogadas.

 

Operação Convescote

Segundo a Gaeco, o esquema agia com a ajuda da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público (Faesp), para que pagamentos que órgãos como Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, além da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e Prefeitura de Rondonópolis fossem passados para Faesp como prestação de serviços diversos.

 

Entretanto, A Faespe, por sua vez, subcontratava empresas (algumas delas "fantasmas"), cujos serviços eram pagos com dinheiro público, e segundo o Gaeco, quem atestava as notas fiscais dos mencionados "serviços" era um funcionário da própria Faespe, o que facilitava a ação do esquema.

 

O Gaeco realizou 11 prisões preventivas além de outras quatro pessoas terem sofrido condução coercitiva.

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