O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, admite que relatórios da Secretaria de Fazenda do Estado apontam para um excesso de arrecadação, mas que eles têm que ocorrer na prática, e que o governo vem trabalhando na austeridade para preservar o salário do servidor, “e 2016 eu tenho com clareza, será um ano mais difícil que 2015. Acredito que em 2016 deveremos continuar com essa grande travessia para chegar em 2017”.

Paulo Taques disse que é preciso existir excesso de arrecadação de fato antes de o Governo do Estado repassar dinheiro para os outros poderes, como os deputados estaduais têm cobrado.

“Cada dia com sua agonia. O Poder Executivo não é uma empresa que pode poupar. Se houver excesso de arrecadação, vamos repassar. Os relatórios já mostram, mas acho que isso (o excesso de arrecadação) tem que acontecer na prática”, disse.

O deputado Ondanir Bortolini (PR) defendeu que a Assembleia acionasse a Justiça contra o governo para garantir a verba de duodécimo referente ao aumento da arrecadação. Paulo Taques, por sua vez, defendeu que as instituições tratem disso como algo bom, ao invés de um problema. “Excesso de arrecadação é uma coisa boa. Não podemos transformar uma coisa boa em um problema institucional”, completou.

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