O promotor de Justiça Roberto Turin determinou a instauração de um inquérito civil para apurar possíveis atos de improbidade administrativa por parte dos militares Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco, Ronelson Jorge de Barros, Januário Batista e Gerson Correa Júnior, envolvidos no esquema de escutas clandestinas operado pela Polícia Militar em Mato Grosso. O inquérito foi instaurado na última sexta-feira (1).
Turin deu prazo de dez dias para que os envolvidos “prestem declarações por escrito ou ofereçam subsídios para o esclarecimento dos fatos”.
Os cinco já respondem pelos crimes de ação militar ilícita, falsificação de documento, falsidade ideológica e prevaricação, todos previstos na Legislação Militar. A ação tramita na 11ª Vara Criminal Militar e no próprio Tribunal de Justiça.
Na portaria que oficializou a investigação, o promotor citou suspeitas de que os militares tenham cometido crimes no exercício de suas funções, na medida em que participaram de esquema ilegal de interceptação telefônica “grampos”.
Atualmente apenas o coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gerson Correa Júnior continuam presos. Já os coronéis Evandro Alexandre Ferraz Lesco, chefe da Casa Militar; Ronelson Jorge de Barros, que é adjunto da Casa Militar, cumprem prisão domiciliar desde o dia 18 de agosto. Já o tenente coronel Januário Antônio Edwiges Batista, está solto desde o dia 14 de julho, após colaborar com as investigações.
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