Após a votação de onze dos 30 desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para a anulação da sindicância conta a juíza Selma Arruada, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, foi decidido na manhã desta quinta-feira (9), que o caso será adiado em função do pedido de vistas do desembargador José Zuquim Nogueira.
A sindicância contra a juíza apura uma suposta ilegalidade de conduta da magistrada, e atende a denúncia feita pelo advogado e ex-secretário de Administração do Estado, Francisco Faiad (PMDB), que, segundo ele, após a juíza utilizar de suas redes sociais para expor sua opinião sobre determinados processos e decisões de instâncias superiores, ela não agiu conforme pede o Código de Ética da Magistratura Nacional e a Lei Orgânica da Magistratura.
Na sessão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, os trinta desembargadores compostos no TJMT teriam que analisar o processo movido pelo advogado e votarem contra ou a favor do andamento do processo. Porém, sendo apenas dois desembargadores votando a favor do andamento do processo e onze contra a denúncia, a decisão foi adiada.
Para Faiad, que já foi preso por determinação da juíza Selma Arruda, em fevereiro deste ano, a juíza não atuaria com imparcialidade e que a mesma usa das ações judiciais para virar celebridade por julgar políticos.
"A juíza é uma celebridade! Em ato público realizado em Cuiabá, também demonstrando sua habilidade aos microfones e interesse em se auto-promover, a Juíza representada sobe no carro de som e discursa. Em outra entrevista, Selma Arruda, aqui representada, afirma que para se aposentar vai sentenciar os réus sob sua jurisdição, em clara demonstração de que primeiro usará os processos para se promover, depois irá se aposentar e entrar para a política", acusou Faiad.
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