O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente de Mato Grosso (SISMA/MT), Oscarlino Alves de Arruda Junior, protocolou uma ação de reparação por danos morais no valor de R$ 35,2 mil contra o deputado estadual e candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), após ter sido xingado pelo tucano de “moleque” e “vagabundo” durante uma reunião que discutia o pagamento do RGA dos servidores estaduais.
O caso ganhou notoriedade em razão da divulgação do áudio onde Wilson aparece xingando o sindicalista. Após o episódio, o parlamentar disse estar arrependido e chegou a pedir desculpas a Oscarlino. Clique AQUI para ouvir a confusão.
Na ação, assinada pelos advogados Bruno Costa Álvares Silva, Fernanda Kleim, e João Ricardo de Oliveira, Oscarlino argumenta que diversas reuniões para tratar sobre o RGA foram travadas entre as categorias e o governo, sempre com diálogo respeitoso e sadio, com exceção da fatídica reunião que Wilson participou na condição do líder do governo estadual na Assembleia.
“Vê-se e ouve-se nitidamente que o Requerido [Wilson] referiu-se ao presente da entidade como “Vagabundo” e “Moleque”. Tudo isto em um ambiente institucional, precisamente, dentro da sala da presidência onde se reúne o colégio de líderes da Assembleia Legislativa, em um momento que o ofendido se fazia presente, representando toda a coletividade dos servidores públicos pertencentes à carreira do SUS do Estado de Mato Grosso”, argumentou o sindicalista, na petição inicial da ação.
MENTIRA SOBRE PARENTESCO
O sindicalista ainda afirmou que Wilson mentiu ao afirmar à imprensa que mantinha relação familiar com Oscarlino para amenizar os efeitos dos xingamentos.
“Não fosse bastante, o Requerido [Wilson] afirmou perante a mídia que era parente do Requerente [Oscarlino], sendo que esse fato não corresponde com a verdade. Apenas a título de esclarecimento, o Requerido possui um filho que já foi amasiado com a prima do Requerente, relação amorosa que nem existe mais. E mesmo assim, o Requerido, ao tentar aplacar a sua conduta ofensiva, afirma, de maneira inverossímil, que era parente do Requerente, bem como confessa que agiu de maneira equivocada”.
A ação foi distribuída ao 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá no último dia 26 de agosto e será conduzida pelo juiz João Alberto Menna Barreto Duarte.
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