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AGRONEGÓCIO Sexta-feira, 07 de Novembro de 2025, 09:50 - A | A

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MEIO AMBIENTE

Brasil acelera transição para mobilidade de baixo carbono

Os biocombustíveis aparecem como uma das maiores vantagens competitivas

Agrolink

O país caminha para uma nova era de transporte sustentável, com projeções ambiciosas de eletrificação e uso crescente de combustíveis renováveis nas próximas décadas. O estudo “Iniciativas e Desafios Estruturantes para Impulsionar a Mobilidade de Baixo Carbono no Brasil até 2040”, lançado pelo Instituto MBCBrasil e realizado pela LCA Consultores, apresenta um panorama detalhado dos desafios e oportunidades para que o Brasil lidere a transição rumo a uma mobilidade de baixo carbono.

A pesquisa indica que a frota de veículos eletrificados deve crescer 44 vezes até 2040, impulsionada pelo avanço dos modelos híbridos, que representarão 72% desses veículos. Entre os automóveis leves, os motores flex seguirão relevantes, mas a eletrificação avança rapidamente, com projeção de 17,4 milhões de unidades, o equivalente a 27% da frota nacional. O estudo destaca o papel dos veículos híbridos-flex (bioelétricos), uma inovação nacional que une eficiência e sustentabilidade.

“As projeções indicam que custo marginal de descarbonização do transporte é otimizado quando o país aproveita as rotas já consolidadas e introduz gradualmente novas tecnologias, como o biometano. Essa combinação reduz os riscos e permite uma trajetória de investimento mais estável para o setor”, explica Fernando Camargo, sócio-diretor da LCA Consultores.

Os biocombustíveis aparecem como uma das maiores vantagens competitivas do país, com o etanol podendo ter a demanda ampliada em até 2,4 vezes até 2040, sustentado pelo uso em combustíveis sustentáveis de aviação e no transporte marítimo. Já o biometano se consolida como um novo vetor da transição energética, com potencial para substituir até 70% do consumo de diesel no transporte pesado. Para que o avanço da mobilidade elétrica e dos combustíveis limpos se concretize, o estudo prevê a necessidade de investimentos de R$ 25 bilhões em infraestrutura até 2040, consolidando o Brasil como referência global em energia renovável e transporte sustentável.

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