A área e os custos produtivos inéditos da soja em Mato Grosso culminaram para uma necessidade jamais vista de capital para custear a safra 16/17, de R$ 17,37 bilhões. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), ao ser analisado o peso de cada fonte de financiamento, nota-se uma “dança das cadeiras” no novo funding.
Conforme o relatório, a safra de soja e milho abaixo do esperado em 2016 refletiu sobre o bolso do produtor, que reduziu em 7 pontos percentuais o uso do capital próprio no novo custeio da soja, mas ainda assim é a principal fonte de financiamento, com 33%. As revendas, que já vinham reduzindo a sua participação drasticamente no financiamento desde a safra 15/16, continuaram essa tendência, com as trades “abocanhando” parte deste mercado (24%).
De acordo com o Imea, os bancos aumentaram a sua participação devido, principalmente, à liberação do recurso de pré-custeio, que contribuiu com 72% do montante total liberado pelos bancos com recursos federais, colaborando pela primeira vez desde o início dos levantamentos do funding para a participação dos recursos federais superar a das revendas.
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