A pauta da sustentabilidade e das mudanças climáticas tem sido uma das grandes bandeiras levantadas pelas empresas de todo o mundo. Isso não é por acaso, os danos crescentes produzidos por algumas atividades econômicas podem representar um risco real para o planeta. Com isso, muitas empresas têm se responsabilizado mais e adotado posturas mais contundentes em relação à emissão de CO2.
A agropecuária brasileira, por exemplo, conseguiu mitigar 170 milhões de toneladas de CO2, o que é equivalente a uma área de 52 milhões de hectares, isso tudo dentro do período de 2010 a 2020. Por ser uma atividade diretamente responsável pela saúde econômica do Brasil, o setor agropecuário foi um dos pioneiros a traçar metas ambiciosas para conseguir diminuir a emissão de gás carbônico no país.
Além do agro, empresas de automóveis, que são responsáveis por emitir uma quantidade massiva de gases que causam o efeito estufa, estão tomando algumas medidas que mitigam a emissão desses gases. Entre os esforços que as montadoras estão adotando, está o investimento em tecnologias híbridas e a eletrificação de seus principais modelos. Entretanto, como mostra esse relatório de 2021, elaborado pela empresa de aposta esportiva NetBet, nenhum dos dez fabricantes de automóveis mais vendidos cumpriu a meta de emissões médias de 95 CO2g/km para toda a frota da UE, recentemente.
Por que é importante que as empresas diminuam a emissão de CO2 da atmosfera?
As empresas, assim como qualquer outro agente econômico, têm prioridades a seguir. É evidente que vender e lucrar são importantíssimos para que as empresas continuem com suas operações e supram suas respectivas demandas. Entretanto, existe um risco sistêmico dentro das atividades de todos os setores da economia, esse risco está relacionado a “saúde” do planeta.
Por isso, adotar medidas sustentáveis ao meio ambiente não é algo ineficiente, pelo contrário, é uma visão de longo prazo. Visto que, a sustentabilidade do planeta significa, entre outras coisas, a continuidade das atividades empresariais. Cada vez mais, estamos vendo marcas importantes praticarem a “compensação” da emissão de carbono, isto é, o plantio de árvores em uma cota relativa ao que a empresa estima que tenha sido a sua emissão de CO2. Ajudando assim no equilíbrio do clima, no aumento e conservação da biodiversidade de espécies.
Além das empresas do setor agrícola, quais outras marcas estão se empenhando em criar medidas sustentáveis?
É importante lembrar que, apesar de medidas estarem sendo adotadas no mercado brasileiro, nenhuma das empresas do país têm a obrigação legal de redução da emissão de carbono. A única exceção é o setor de distribuição de combustíveis fósseis. Atualmente, o que acontece é a busca, pelas empresas, de medidas voluntárias para compensar suas emissões para descarbonização e se tornar “carbono zero”.
Algumas grandes marcas brasileiras, como a Natura, o Boticário e a JBS anunciaram, recentemente, que vão adotar medidas que buscam reduzir a emissão de carbono em até 50%. Essas medidas passam pela automação dos processos de operação das empresas. Trazendo a tecnologia para ser um importante aliado na sustentabilidade do planeta, sem onerar a produção ou trazer prejuízo econômico.
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