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12 de Setembro de 2025

AGRONEGÓCIO Sexta-feira, 12 de Setembro de 2025, 16:02 - A | A

Sexta-feira, 12 de Setembro de 2025, 16h:02 - A | A

ESTIMATIVA

Produção mundial de soja recua levemente, aponta USDA

Nos Estados Unidos, houve revisão positiva na produção

Agrolink

O relatório de oferta e demanda do USDA de setembro trouxe revisões importantes para a soja no cenário global. A produção mundial foi ajustada levemente para baixo, de 426,39 milhões de toneladas em agosto para 425,87 milhões em setembro. Os estoques finais também caíram, passando de 124,9 para 123,99 milhões de toneladas, refletindo ajustes regionais, sobretudo na América do Sul e nos Estados Unidos. O quadro indica um mercado ainda equilibrado, mas com sinais de aperto na oferta, o que pode trazer impactos nas cotações internacionais.

No Brasil, o USDA manteve a estimativa de produção em 175 milhões de toneladas, consolidando o país como o maior produtor mundial. Os estoques finais tiveram leve aumento, de 36,96 para 37,26 milhões de toneladas, reforçando a posição de equilíbrio da safra brasileira. Já as exportações permanecem projetadas em 112 milhões de toneladas, sem alteração em relação ao relatório anterior, sustentando o protagonismo brasileiro nas vendas externas.

Nos Estados Unidos, houve revisão positiva na produção, que passou de 116,82 para 117,05 milhões de toneladas. Porém, a produtividade recuou de 60,08 para 59,96 sacas por hectare, mostrando os efeitos do clima adverso em algumas regiões produtoras. Os estoques finais subiram de 7,89 para 8,17 milhões de toneladas, enquanto as exportações caíram de 46,4 para 45,86 milhões, evidenciando perda de competitividade frente ao Brasil.

 

Na Argentina, o USDA manteve a estimativa de produção em 48,5 milhões de toneladas, mas reduziu os estoques finais de 24,65 para 23,85 milhões de toneladas. As exportações, por outro lado, foram ajustadas para cima, de 5,8 para 6 milhões de toneladas, sinalizando maior fluxo de comércio externo, ainda que em patamares inferiores ao período pré-seca.

A China, maior importadora mundial, manteve os números estáveis. A produção segue projetada em 21 milhões de toneladas, enquanto as importações permanecem em 112 milhões, demonstrando forte dependência do mercado externo. Os estoques finais ficaram em 43,38 milhões de toneladas, sem alterações em relação a agosto.

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