A produção brasileira de milho deverá alcançar um volume recorde de 115 milhões de toneladas em 2021/22, juntando dados da safrinha e da safra de verão, segundo informações do relatório de perspectivas para o agronegócio brasileiro, do Rabobank. “Um aumento de 26 milhões de toneladas frente ao observado no ciclo anterior.
Apesar da colheita recorde, a comercialização da safra de milho para o ciclo atual segue abaixo do mesmo período do ano passado. Impulsionada pela baixa comercialização e pelas elevadas cotações do frete, as exportações brasileiras de milho não atingiram os níveis esperados inicialmente. Porém, o cenário pode ser diferente para o último trimestre de 2022”, comenta.
“Em relação ao consumo doméstico para o próximo ciclo, é esperado um aumento do consumo de milho para ração. O consumo de ração deve ser maior tanto para a produção de carne de frango, como também para a produção de carne de porco. Vale destacar que esses dois setores são responsáveis por aproximadamente 75% do consumo de milho para ração animal. Em relação às plantas de etanol, também é esperado um aumento da capacidade das plantas de etanol a partir do milho”, completa.
Até o final de 2023, o aumento da capacidade de esmagamento será de 52%, se comparado a capacidade instalada de 2022. “É esperado que o consumo de milho para a produção de etanol aumente 35% durante a temporada 2022/23. Dessa forma, a estimativa do Rabobank é que o consumo brasileiro de milho em 2023 fique entre 79 e 82 milhões de toneladas, ante 77 milhões de toneladas em 2022”, conclui o relatório.
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