Com uma produção de 14.700 toneladas na safra 2020/21, Santa Catarina se mantém como o terceiro maior produtor de alho do país. A falta de chuva afetou a produção, mas a qualidade para o consumo foi garantida, apesar dos bulbos de menor calibre, o que reduz o preço no mercado. Por outro lado, a colheita foi marcada pela alta sanidade, o que permite aos produtores estocarem o produto por mais tempo, à espera de melhores preços para comercialização.
Apesar dos problemas climáticos ocorridos em praticamente todo o ciclo da cultura, como estiagem, vendavais e granizo, que se refletiram na quantidade e qualidade comercial da hortaliça, a safra catarinense está trazendo bons resultados econômicos para a maioria dos produtores catarinenses, que têm conseguido comercializar o produto com valor acima do custo médio de produção, que foi de R$6,660 o quilo para muitas propriedades.
De acordo com os dados divulgados pela Epagri, o alho catarinense foi colhido entre dezembro e janeiro e segue agora em plena fase de comercialização. No início de abril os produtores catarinenses haviam comercializado 55% dos seus estoques, o que é considerado um ritmo lento.
Em 2019 o Brasil produziu 131 mil toneladas e consumiu 296 mil toneladas de alho, o que forçou o país a importar 165 mil toneladas. Com mais produção, o Brasil poderia fazer frente ao produto chinês, que chega ao Brasil com preços muito baixos, e também ao produto da Argentina, nossos principais fornecedores.
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