Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul segue sem grandes novidades, com baixa movimentação e uma leve queda nos preços de exportação. A demanda no mercado disponível está complicada, com os moinhos já bem abastecidos, especialmente com trigos de qualidade mediana, e relatando moagens reduzidas durante o mês de setembro.
Com esse cenário, os moinhos optaram por manter uma postura cautelosa e voltaram suas atenções para a nova safra. Os vendedores pedem R$ 1.250,00 por tonelada (FOB) para trigos com PH mínimo de 77 e qualidade panificável, no entanto, os moinhos não estão dispostos a pagar esses valores, preferindo não indicar preços.
Em Santa Catarina, o mercado também segue sem alterações, com os moinhos aguardando a chegada da nova safra. A demanda por farinha continua baixa, o que mantém a moagem em níveis reduzidos no mês de outubro, e consequentemente, a demanda por trigo também. Com a escassez de produto local, os moinhos estão de olho nas safras do Paraná e do Rio Grande do Sul, além da própria safra catarinense, para garantir o abastecimento. Na semana, os preços da pedra fecharam em R$ 72,00 em Caçador, R$ 67,67 em Canoinhas, R$ 73,00 em Chapecó, R$ 72,00 em Joaçaba, R$ 70,00 em Rio do Sul, R$ 75,25 em São Miguel do Oeste e R$ 76,48 em Campos Novos.
No Paraná, os preços do trigo seguem pressionados devido ao valor mais baixo do produto gaúcho. O trigo paranaense está sendo negociado entre R$ 1.450,00 e R$ 1.500,00 FOB, influenciado pelas ofertas mais baixas dos moinhos. Além disso, o trigo da nova safra do Rio Grande do Sul, que está chegando ao Paraná com preços CIF variando entre R$ 1.300,00 e R$ 1.380,00, também pressiona o mercado local. O aumento da colheita no Paraná amplia a oferta, agravando ainda mais a queda dos preços.
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