Morreu na manhã desta terça-feira (4), por volta das 6h15, a triatleta Ludimila Barbosa, de 40 anos, atingida pela hélice de um bote salva-vidas dos Bombeiros, durante uma competição. A vítima estava internada desde o último domingo (2), na UTI do Hospital Geral de Palmas em estado grave. Por causa do acidente, precisou amputar o pé esquerdo.
A morte foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde, a qual em nota informou que mesmo com todos os recursos disponíveis a paciente não resistiu. O corpo foi levado para o IML de Palmas, já que a vítima sofreu um acidente e por isso o IML precisa fazer exame necroscópio para definir as causas.
O acidente aconteceu no lago de Palmas durante a 6ª etapa do circuito estadual de Maratona Aquática do Tocantins. Ludimila participava de competições desde o fim de 2017 e era professora no Centro Municipal de Educação Infantil João e Maria, da Prefeitura de Palmas. Uma faixa de luto foi colocada na porta da unidade escolar.
Nesta segunda-feira (3), cerca de 40 bombeiros se mobilizaram para fazer doação de sangue. Segundo a corporação, um ônibus percorreu os batalhões da capital para transportar os militares voluntários até os hemocentros da capital.
A Marinha do Brasil instaurou um inquérito para investigar o acidente. O comandante da Marinha em Palmas, Capitão Alberto Ramos, disse que ainda é cedo para falar sobre a investigação. "O inquérito que foi instaurado hoje pela Capitania Fluvial do Araguaia Tocantins irá detalhar estas circunstâncias com o propósito de apurar as causas e responsabilidades", disse ele.
O acidente
O Corpo de Bombeiros informou que começou a ventar muito no decorrer da prova e que após a metade do percurso alguns atletas começaram a pedir ajuda. Dois chegaram a ser retirados da água e os militares resgatavam um terceiro quando perceberam que a mulher foi atingida pela parte de trás da embarcação.
O comando dos Bombeiros lamentou o ocorrido e disse que "todos os procedimentos necessários para preservação da vida e elucidação dos fatos, foram e estão sendo tomados".
A Marinha foi acionada e a polícia técnica foi ao local para periciar a lancha. A Federação Aquática do Tocantins disse que a provas respeitou as regras internacionais e nacionais de segurança na água e que todas as providências legais estão sendo tomadas.
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