Entre janeiro e junho deste ano, o Distrito Federal contabilizou 8.400 casos prováveis de dengue — uma queda de 97,2% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 273.915.
A redução se manteve ao longo dos meses, após um 2024 marcado por recordes tanto em número de casos quanto em mortes, no DF e no restante do país.
O pico de notificações em 2025 ocorreu em fevereiro, com 2.264 registros — quase 71 mil a menos do que no mesmo mês do ano anterior. A diferença mais expressiva, no entanto, foi em março: 1.700 ocorrências este ano contra 74.132 em 2024. Os dados são da Secretaria de Saúde do DF (SES).
Veja abaixo o gráfico com a comparação mês a mês:
Resultado de ações
De acordo com Victor Bertollo Gomes Porto, chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES, a queda nos casos é reflexo de uma série de ações implementadas pelo governo local.
Entre elas, estão a contratação de agentes de vigilância ambiental, o uso de novas tecnologias e a ampliação das armadilhas para o mosquito transmissor.
“Foram diversas frentes de atuação, desde a incorporação de inovações até o reforço da força de trabalho, que têm contribuído diretamente para a redução observada”, afirmou.
Atualmente, todas as regiões administrativas apresentam índice de incidência considerado baixo — até 100 casos por 100 mil habitantes. As áreas com maior número de registros são Fercal, Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural, Ceilândia e Vicente Pires.
Nenhuma morte foi confirmada este ano e apenas um caso grave foi registrado. No mesmo intervalo de 2024, 441 pessoas perderam a vida em decorrência da doença.
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