A exoneração de indicados do Centrão pelo governo Lula (PT) após a derrota na votação da Medida Provisória (MP) que aumentava tributos não está desagradando todos os integrantes do bloco.
Quem deve estar gargalhando por dentro (com todo respeito, é lógico) com essa espécie de Comando de Caça ao Centrão é o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Motta sempre reclamou não ter sob o seu controle as ferramentas para ter o comando efetivo da Câmara. Isso porque a distribuição dos cargos entre os partidos do Centrão no governo Lula, leva a assinatura do ex-presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que também sempre teve influência na distribuição das emendas.
O sonho de Motta é passar a ter controle sobre esses instrumentos e, finalmente, comandar a Câmara.
Esse sonho, entretanto, não necessariamente vai se tornar realidade. Nas exonerações feitas até agora, o governo Lula tem poupado afilhados de Lira, como o presidente da Caixa Econômica Federal, como mostrou esta reportagem do g1.
“Não dá para mexer com Lira, sem saber se o projeto de lei que isenta de IR quem ganha até R$ 5 mil vai voltar para a Câmara, onde ele é o relator. Se for aprovado pelo Senado sem alterações e não voltar para Câmara o governo fica menos dependente do Lira”, explica um integrante do governo.
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