O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização de uma cirurgia no ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (25).
A Polícia Federal deve transportar o ex-chefe do Executivo até um hospital particular na quarta-feira (24), conforme solicitado pela defesa.
A decisão também autoriza que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhe o marido durante o período de internação, mas negou a presença dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro e ex-vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. Segundo o documento, novas visitas terão que ter autorização judicial.
Além disso, fica proibido uso o de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos, salvo, obviamente, os equipamentos médicos, devendo a Polícia Federal assegurar o cumprimento da restrição.
Nesta manhã, a defesa de Bolsonaro pediu ao STF que a internação do ex-presidente seja feita na quarta-feira (24) e a cirurgia na quinta-feira (25). O procedimento para tratar uma hérnia inguinal bilateral foi autorizado pela Corte na sexta-feira (19).
No documento, o ministro Alexandre de Moraes cita que o laudo da Polícia Federal, após Bolsonaro passar por perícia, indicou a necessidade da cirurgia.
Segundo a perícia, “apesar de existir uma possibilidade segura de tratamento não operatório (conservador/ “espera vigilante”), a maioria dos cirurgiões recomenda a intervenção cirúrgica quando da descoberta de uma hérnia inguinal”.
O quarto do Bolsonaro deve ser vigiado 24 horas por dia, mantendo, no mínimo, dois policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital.
O procedimento
O procedimento cirúrgico será voltado para tratar uma hérnia inguinal bilateral, na região da virilha. A situação costuma ter sintomas de inchaço, dores e desconfortos, principalmente quando há movimentação, e só pode ser corrigida por cirurgia.
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