O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes recebeu nesta segunda-feira petição da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre suposto uso de informações privilegiadas em operações cambiais antes do anúncio da tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, e a incorporou ao inquérito que apura o uso de tarifas internacionais para coagir a Justiça brasileira.
Instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o inquérito em questão apura a conduta do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o próprio ex-mandatário, que foi alvo de medidas restritivas na semana passada, como a colocação de tornozeleira eletrônica.
A AGU peticionou no sábado uma "notícia de fato" no STF solicitando que fosse investigado possível uso indevido de informações privilegiadas para compra e venda de dólares antes do anúncio da tarifa pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, direcionado ao Brasil.
Segundo a AGU, há indicações de que transações de câmbio ocorreram em volume significativo horas antes do anúncio oficial das novas tarifas, o que sugere possível utilização de informações privilegiadas ("insider trading").
A AGU pede que sejam investigadas "possíveis correlações" entre elementos do inquérito e o uso indevido de informações privilegiadas.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários