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A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá vem fazendo um alerta sobre a importância da vacinação contra o coronavírus. Os casos da doença vem registrando um aumento. Uma das consequências é o aumento pela procura dos testes.

Um dos pontos apontados pelo aumento da procura pelos testes é a nova variante, fazendo com que as farmácias e postos de saúde registrasse um aumento substancial na procura pela testagem. A SMS informa que o número de testes saltou de cinco para 40 testagens diárias.

Porém, os números, proporcionalmente, ainda são considerados baixos e os 40% dos pacientes que testaram positivo apresentaram sintomas levas ou estão assintomáticos. A secretária de Atenção Básica, Flávia Guimarães, tranquiliza, afirmando que em números absolutos, ainda não é um número considerável, mas é preciso manter o alerta.

“Agora começamos as festas e todas as pessoas que estão com sintomas, próximos de pessoas sem sintoma, pode transmitir a doença”, afirma, ressaltando que há a circulação de outros vírus que podem confundir os pacientes, e recomendou adoção de medidas preventivas para aqueles que apresentarem quadro gripal.

“Nós temos outros vírus além da covid, então pode se fazer o teste e ser negativo para a covid, mas existem outros vírus, como o influenza, que causa esses quadros respiratórios. Os testes são gratuitos e podem ser feitos em qualquer unidade de saúde”, esclarece a secretária.

A preocupação com os novos casos fez com que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sugerisse, durante live na semana passada, que a população faça uso de máscaras em locais fechados e com aglomeração, mas descartou decretar o uso obrigatório, mas só por enquanto.

O prefeito, assim, admite que, se continuar como está, pode obrigar o povo a andar mascarado nas ruas.

"Ainda não é necessário, mas se houver necessidade ou alguma orientação técnica, por mais que eu não queira fazer esse tipo de obrigatoriedade por decreto, irei tomar essas medidas. Temos que tomar todos os cuidados, quem quiser usar máscara, pode usar, e acho que em ambientes fechados, como ônibus, penso que é necessário. Mas sem obrigação legal", destacou.

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