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O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (1º) que reabriu negociações com o Consórcio VLT para retomar as obras do novo modal. A determinação foi dada pela Justiça Federal. O prazo para que as partes se entendam vence no dia 29 de dezembro, Caso contrário, o contrato será rescindido. “Até lá, quero que já tenhamos definido tudo”. O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda

O secretário ainda disse que já  se reuniu com o Consórcio  para iniciar as renegociações.  De acordo com o Wilson Santos, o Consórcio alega que faltaria mais R$ 1,2 bilhão para a conclusão final do VLT, enquanto o governo diz que uma auditoria revela que faltam R$ 600 milhões.

O VLT é um dos principais problemas do Estado, desde a última gestão e se tornou um problemão no Governo Pedro Taques (PSDB). Judicializada a questão desde 2015, Governo e Consórcio ainda não chegaram a um entendimento quanto ao valor do modal.

Wilson falou ainda que tem recurso para retomada da obra, tendo em vista que visitou  três vezes  o ministro das Cidades  Bruno Araújo e o engenheiro Roberto Generoso, secretário Nacional de Mobilidade Urbana, e afirmou que a questão financeira está, praticamente, resolvida. Wilson deve visitar os canteiros das obras do modal hoje e amanhã. 

“Nós temos R$ 193 milhões na Caixa Econômica à disposição e na conta do VLT provavelmente esse montante já ultrapassou os R$ 200 milhões, pela atualização e correção monetária”, disse.

Wilson ressalta que outros R$ 200 milhões estão reservados no Ministério do Planejamento para conclusão do VLT Cuiabá – Várzea Grande.  

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