O juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, acatou o aditamento do Ministério Público Estadual (MPE) à denúncia que investiga o assassinato do advogado Renato Gomes Nery e tornou réus os empresários Julinere Goulart Bentos e Cesar Jorge Sechi.
O casal, que está preso desde maio, é acusado de mandar matar o advogado a tiros, em agosto de 2024, na Capital. A motivação teria sido uma disputa de terras, que o jurista sagrou-se vencedor.
Segundo o MPE, novas diligências revelaram provas robustas do envolvimento direto do casal no homicídio. Julinere teria sido a mandante intelectual do crime, motivada por vingança, enquanto Sechi teria financiado a execução.
Com a decisão, o casal responderá por homicídio qualificado — motivo torpe, meio que gerou perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima —, com agravante pelo fato de a vítima ser idosa, além do crime de associação criminosa.
Na semana passada, os promotores de Justiça Élide Manzini de Campos, Rinaldo Segundo e Vinicius Gahyva Martins, aditaram a denúncia feita contra os policiais militares e supostos intermediadores do crime, Icaro Nathan Santos Ferreira e Jackson Pereira Barbosa, para incluir os empresários rurais no caso.
Na decisão, o juiz ressaltou que o aditamento trouxe mudanças substanciais na peça acusatória, com a inclusão de novos réus e o detalhamento das condutas atribuídas a cada um, inclusive com imputações penais autônomas.
“Dessa forma, impõe-se a citação pessoal dos novos réus, sob pena de nulidade processual”.
O processo corre em segredo de Justiça.
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