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CIDADES Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 14:10 - A | A

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ESQUEMA DE PIRÂMIDE

Justiça vê risco de novos crimes e nega liberdade a ‘Musa das Pirâmides’

A empresária, proprietária da DT Investimentos, é investigada por crimes de estelionato, associação criminosa e fraude

Da Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Taiza Tosatt Eleoterio da Silva Ratola, conhecida como “Musa das Pirâmides”, acusada de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízo de R$ 2,5 milhões a dezenas de vítimas em diversas cidades de Mato Grosso.

A defesa havia solicitado a revogação da medida, alegando que as acusações não se referem a fatos recentes e que os crimes não seriam graves. Porém, o magistrado destacou o perigo de reiteração delitiva, apontando que Taiza continua a atuar em atividades similares às que motivaram sua prisão. Segundo as investigações, há indícios de que a empresária usa a internet para promover novos esquemas fraudulentos e captar investidores desavisados.

"Cuidam-se de delitos extremamente graves, com repercussão nacional e causadores de extensos prejuízos, abalando demasiadamente as vítimas que, quiçá, perderam as economias de uma vida inteira em razão de promessas de lucros impraticáveis no mercado", destacou Bezerra.

Taiza foi presa no dia 31 de outubro deste ano, ao desembarcar no aeroporto de Sinop, durante a Operação Cleópatra, que também teve como alvo seu companheiro, Wander Aguilera Almeida. Apesar de ter tido um mandado de prisão revogado pela juíza Débora Roberta Pain Caldas, da Segunda Vara Criminal de Sinop, ela permaneceu detida por determinação da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

O juiz ressaltou a gravidade dos delitos cometidos entre 2020 e 2022, que causaram um prejuízo superior a R$ 4,9 milhões, e os indícios de continuidade das atividades criminosas, mesmo após o início das investigações.

“"Além disso, no presente caso, verifica-se que as medidas cautelares diversas da prisão, previstas no artigo 319 do CPP, mostram-se insuficientes para salvaguardar a ordem pública, já que a ré demonstrou possuir grande capacidade de manipulação, habilidade para ocultar patrimônio e continuidade na prática suspeita de operações financeiras, mesmo após a deflagração das investigações, utilizando-se de subterfúgios, como redes sociais e terceiros, para continuar captando eventuais vítimas desavisadas",, destacou o juiz para justificar a manutenção da prisão preventiva.

Taiza foi presa no dia 31 de outubro deste ano, ao desembarcar no aeroporto de Sinop, durante a Operação Cleópatra, que também teve como alvo seu companheiro, Wander Aguilera Almeida. Apesar de ter tido um mandado de prisão revogado pela juíza Débora Roberta Pain Caldas, da Segunda Vara Criminal de Sinop, ela permaneceu detida por determinação da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

A empresária, proprietária da DT Investimentos, é investigada por crimes de estelionato, associação criminosa e fraude, em decorrência de um esquema de pirâmide financeira que lesou dezenas de vítimas em Cuiabá.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), o esquema operado por Taiza entre 2020 e 2022 resultou em prejuízos de R$ 4.927.870,24. O juiz Jean Garcia frisou que os crimes são extremamente graves, com repercussão nacional, e que algumas vítimas perderam economias acumuladas ao longo de toda a vida.

 

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