O Banco Central terá uma moeda comemorativa pelos seus 60 anos de atividades. A data do aniversário foi no último dia 31 de março, mas a moeda para celebrar a instituição deve entrar em circulação em agosto.
O projeto foi aprovado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) na última sexta-feira (25). A moeda terá curso normal na economia e valor de R$ 1,00.
Segundo a instituição, mais informações sobre a nova moeda comemorativa serão divulgadas entre final de julho e o início de agosto. Ela deverá entrar em circulação por intermédio da rede bancária.
Atualmente, 1.029.018 moedas estão em circulação com algum tipo de homenagem, atingindo valor total de R$ 3,7 milhões. Essas moedas, embora de circulação comum, têm designs especiais e legendas alusivas à data, eventos e personalidades históricas.
Valorização
As moedas comemorativas lançadas pelo Banco Central e Casa da Moeda são divididas entre as que são só para colecionar e as comuns, com versão comemorativa, que entram em circulação.
No caso da moeda de R$ 1 em comemoração aos 25 anos do Real, mesmo em circulação, chega a valer mais de R$ 300 nos sites de colecionadores.
Em 2024, foi lançada moeda comemorativa dos 200 anos da primeira Constituição do Brasil (1824), destinada a colecionadores, além da 30 anos do Plano Real.
Veja as últimas edições de moedas comemorativas
Para homenagear os 200 anos da primeira Constituição e da criação do Poder Legislativo, foi lançada em 2024 a moeda de prata com tiragem inicial de três mil unidades e valor de face de R$ 5,00. A venda é feita pelo Clube da Medalha, mantido pela Casa da Moeda do Brasil.
Em 2024, também foi lançada a moeda dos 30 anos do Plano Real. No anverso, a efígie da República, já presente no design da moeda de circulação comum de R$ 1, acompanhada de linhas diagonais e do símbolo do padrão monetário As características do reverso permaneceram inalteradas.
No ano do Bicentenário da Independência do Brasil, em 2022, foi lançada a moeda de prata com valor de face de R$ 5. A bandeira do Brasil na parte da frente e a primeira estrofe do Hino da Independência. A parte de trás retrata a sessão do Conselho de Estado, presidida pela princesa Leopoldina e com a participação de José Bonifácio, que culminou no envio de cartas que pediam que Dom Pedro rompesse com a coroa portuguesa.
Também teve a moeda em cuproníquel (liga de cobre e de níquel), com valor de face de R$ 2, para celebrar o Bicentenário da Independência. Foi a primeira moeda da história do Brasil com detalhes coloridos em um dos lados. A parte da frente tem uma faixa verde e amarela, acompanhada da primeira estrofe do Hino da Independência. O reverso traz a cena do grito da independência.
Em 2015, foi lançada a moeda em homenagem a Salvador (BA), na série numismática Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil, reconhecidas pela Unesco. Cunhada em prata, com valor de face de R$ 5.
Da série numismática “Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil”, em 2016, o Banco Central do Brasil lançou a moeda de prata de Olinda. Cunhada em prata, a moeda tem valor de faxe de R$ 5 e traz o Convento de São Francisco, emoldurado pela vegetação, com vista para o mar, em uma das faces, e os bonecos gigantes, com detalhe do casario do centro histórico e uma dupla de dançarinas de frevo, na outra.
Em 2019, foi lançada a moeda de circulação comemorativa dos 25 anos do Real. Em uma das faces, o beija-flor alimentando seus filhotes no ninho, em alusão à gravura da cédula de 1 real, lançada em 1994. Na outra face, as características permaneceram como a moeda comum da segunda família do real.
Em 2016, foi lançada série comemorativa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. O boxe foi um dos homenageados, na moeda de R$ 1, com dois boxeadores lutando em um ringue. Completam a composição a marca dos Jogos Rio 2016 e a legenda “Brasil”. As características da outra face permaneceram inalteradas, como a moeda comum.
Vinicius, a mascote dos Jogos Olímpicos do Rio, estampou uma das faces da moeda de R$ 1, completando a série das Olimpíadas em 2016.
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