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25 de Setembro de 2025

ECONOMIA Quinta-feira, 25 de Setembro de 2025, 14:35 - A | A

Quinta-feira, 25 de Setembro de 2025, 14h:35 - A | A

recuo de 0,84%

Cesta básica oscila em setembro e termina o mês com queda no preço

Setembro apresentou a menor média mensal do ano, de R$ 789,98

Da Redação

Após altos e baixos, a cesta básica em Cuiabá encerrou setembro com recuo de 0,84% no custo médio, registrando R$ 785,97 para o conjunto de 13 itens. Apesar da queda semanal, o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostrou que o valor atual está 5,94% acima do registrado no mesmo período de 2024. 

Ainda segundo análise do instituto, setembro apresentou a menor média mensal do ano, de R$ 789,98. Para o presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, o resultado pode estar sendo influenciado pela deflação nos alimentos e bebidas. 

“O conjunto de alimentos tem demonstrado desaceleração, resultando na menor média mensal do ano. A inflação sobre os alimentos, mesmo pesando no bolso dos consumidores, mostra sinais de diminuição em nível nacional e também local. Em agosto, houve deflação de 0,46% para o grupo de alimentos e bebidas, enquanto outros setores, como despesas pessoais e saúde, registraram crescimento”, explicou. 

Entre as principais variações semanais, o açúcar foi um dos produtos que mais contribuíram para a redução. A queda, observada pela oitava semana consecutiva, chegou a 11,62%, com preço médio de R$ 2,22/kg na última semana de setembro. Em comparação ao mesmo período de 2024, o valor atual está 39,46% mais baixo. 

Segundo o IPF-MT, as seguidas retrações podem estar relacionadas à alta da produção brasileira, favorecida pela boa safra de cana-de-açúcar, que gerou excedente no mercado. 

O preço do tomate também recuou, com queda de 8,90%, chegando a R$ 5,67/kg em média. No entanto, em relação a setembro de 2024, o valor está 23,46% mais alto. A redução semanal pode estar ligada à segunda fase da safra de inverno, quando o clima mais ameno favorece o ritmo da colheita e normaliza a oferta nos mercados. 

A batata foi outro alimento que apresentou queda, registrando diminuição pela terceira semana consecutiva e custando R$ 3,22/kg em média. A redução de 5,51% pode estar associada à ampla área disponível para colheita. Para evitar descartes e perdas de qualidade, produtores aumentaram o ritmo de colheita, elevando a oferta ao mercado. 

Wenceslau Júnior destacou que “os recuos consecutivos do açúcar foram favorecidos pela safra abundante de cana-de-açúcar, que somados à queda do tomate e da batata, mostraram como o aumento da oferta em diferentes frentes produtivas tem contribuído para aliviar os custos da cesta básica em Cuiabá e garantir aos consumidores um respiro temporário”.

 

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