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ECONOMIA Terça-feira, 09 de Setembro de 2025, 16:52 - A | A

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Reforma no setor elétrico

Movimento Solar Livre mobiliza parlamentares para mudar a MP 1300/2025

A MP 1.300/2025, aprovada no último dia 3 de setembro na Comissão Mista do Congresso, traz um dispositivo que representa um alto risco de insegurança jurídica

Da Redação

Em um esforço estratégico para proteger os avanços da microgeração distribuída no Brasil, O MSL (Movimento Solar Livre) vem promovendo, em Brasília, uma série de encontros com parlamentares do setor energético. A mobilização se deve ao debate sobre a Medida Provisória 1300/2025 que promove uma reforma significativa no setor elétrico brasileiro e pode causar impacto da inversão de fluxo no segmento de micro e minigeração e impactar diretamente o modelo atual de compensação de energia gerada por pequenos produtores.

A MP 1.300/2025, aprovada no último dia 3 de setembro na Comissão Mista do Congresso, traz um dispositivo que representa um alto risco de insegurança jurídica para os consumidores que geram a própria energia renovável no país. Seria uma espécie de “cheque em branco” para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) impor modalidades tarifárias aos consumidores, incluindo a possibilidade de cobranças fixas — conhecidas como tarifa binômia.

Conforme o presidente do MSL, Heverton Martins, se faz necessário que sejam suprimidos dois parágrafos da MP 1300, o parágrafo 9 inciso 3º e o parágrafo 10º, que podem ampliar encargos sobre consumidores de alta tensão – além de comprometer a competitividade durante o processo de reindustrialização do país.

Os dispositivos criam um novo parágrafo 10 no artigo 3º da Lei nº 9.427/1996, segundo o qual “a Aneel poderá estabelecer critérios para os quais será compulsória a aplicação das modalidades tarifárias previstas no parágrafo 9º”.

Conforme o MSL, a supressão ou revisão desse trecho garantirá que a adoção das modalidades tarifárias continue sendo facultativa, preservando os direitos dos consumidores e assegurando a estabilidade regulatória necessária ao bom funcionamento do setor elétrico.

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