Ele cresceu, mudou e mesmo os fãs de um dos grandes clássicos do cinema 1990 não o reconheceriam na rua. Michael Conner Humphreys, ex-ator mirim que interpretou Forrest Gump quando criança, ressurgiu completamente diferente quase três décadas depois, no talk show online 'The Paul Leslie Hour'.

Humpheys ainda contou sobre sua decisão de entrar no Exército e como o filme no qual "divide" o personagem com nada mais nada menos do que Tom Hanks o influenciou na decisão.

“Eu já me interessava por tecnologia militar quando era criança. Aeronaves, navios , tanques e todas essas coisas”, disse. “Então, fazendo ‘Forrest Gump’, tive algum contato direto com fuzileiros navais. Eles me levaram para a base da Marinha e me deixaram visitar um jato F-18 e tudo mais.”

Não precisamos lembrar que o Gump adulto se alista e luta na Guerra do Vietnã, sendo inclusive condecorado por um ato de bravura, salvando vários integrantes do seu pelotão, inclusive o comandante no front, Tenente Dan (Gary Senise), com quem depois estabelece uma forte relação.

Por conta dessas cenas, o set de filmagens contava com vários artigos militares. “Eles me deixaram brincar com essas coisas quando criança, o que aumentou meu interesse um pouco mais. E tenho família que foi militar, meu pai e meu tio”, relembrou.

“Então, quando eu era adolescente, eu realmente não pretendia me alistar, e quando as guerras começaram a acontecer - Afeganistão e Iraque - eu pensei, bem, agora há uma razão para me alistar.”, revelou o ex-ator de agora 37 anos.

O ex-astro mirim salientou que resolveu servir por um conselho que recebeu da sua principal referência. “Meu pai sempre me disse: ‘Não entre para o exército em tempos de paz. Porque você vai apertar o mesmo botão por quatro anos.’ Não há nada para realmente fazer.”

Michael Conner Humphreys não desistiu de sua carreira como artista. “Nunca fiz nenhum treinamento profissional para atuar. Eu realmente não busquei atuar [depois de 'Forrest Gump'] e fiz alguns papéis ocasionais aqui e ali."

“Foi apenas nos últimos dois anos que decidi treinar profissionalmente. Estou tentando voltar a atuar agora”, revelou. “É intenso. A ansiedade de estar no palco é o primeiro passo.”

Ele disse que quando era pequeno não ficava nervoso em estar na frente do público, mas agora tudo é diferente. “Quando euatuava na infância... As crianças não ficam nervosas ao fazer as coisas - quanto mais velho eu ficava, mais nervoso e ansioso ficava em fazer qualquer tipo de papel. Então, o primeiro passo da minha aula de atuação foi aprender a superar a ansiedade. Para não ficar preso na minha cabeça com o que estou fazendo [e] para estar mais presente”, finalizou.

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