Ataques de Israel na Faixa de Gaza mataram mais de 100 pessoas, incluindo mulheres e crianças, afirmou nesta quarta-feira (29) o Ministério de Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Os ataques israelenses atingiram todas as regiões de Gaza entre terça e quarta e ocorreram após o governo de israelense ordenar que suas tropas voltassem a bombardear de forma "poderosa" e imediata o território palestino como retaliação ao que chamou de violações do Hamas ao acordo de cessar-fogo na guerra.
Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), o Hospital Al-Aqsa, em Deir al-Balah, informou que ao menos 10 corpos — entre eles três mulheres e seis crianças — chegaram ao hospital durante a noite. Já o Hospital Nasser, em Khan Younis, disse ter recebido 20 corpos após cinco ataques israelenses na área, dos quais 13 eram crianças e duas mulheres.
Em outra parte do centro de Gaza, o Hospital Al-Awda informou ter recebido 30 corpos, sendo 14 deles de crianças.
Também nesta quarta-feira, o Exército israelense anunciou a retomada do cessar-fogo em Gaza. Mais cedo, a pasta havia informado que um de seus soldados, Yona Efraim Feldbaum, de 37 anos, foi morto na terça no território palestino.
Um comandante das Forças Armadas israelenses afirmou à agência de notícias Reuters que a ação é uma retaliação a uma violação prévia do acordo por parte do grupo terrorista. Segundo ele, membros do Hamas atacaram tropas israelenses que estão no território palestino.
Na segunda-feira, o grupo militante palestino entregou partes de corpos que Israel identificou como os restos mortais de um refém recuperado anteriormente na guerra, o que Netanyahu classificou como uma violação do cessar-fogo.
O grupo terrorista negou e acusou Israel de violação da trégua, em vigor em Gaza há duas semanas. E anunciou que, em retaliação, suspenderá a entregas do corpo de um refém morto em cativeiro, um dos pontos previstos no acordo. A devolução do corpo estava prevista para ocorrer nesta terça.
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