A França inicia nesta sexta-feira (9) uma série de debates cidadãos sobre o acompanhamento de pacientes em fim de vida, em especial o suicídio assistido e a eutanásia. O presidente Emmanuel Macron liderou a iniciativa, na qual 173 franceses sorteados irão discutir a necessidade de o país modificar, ou não, a atual legislação que proíbe as práticas.
O assunto está em todos os jornais e é a manchete de Le Figaro, que manifesta resistência ao tema. O jornal diz que “as dúvidas crescem” neste momento em que o assunto volta a ser questionado e, em editorial, o diário conservador defende que, em vez de “abrir” a possibilidade para a eutanásia, a França deveria se concentrar em melhorar a oferta de cuidados paliativos aos pacientes que necessitam.
A França inicia nesta sexta-feira (9) uma série de debates cidadãos sobre o acompanhamento de pacientes em fim de vida, em especial o suicídio assistido e a eutanásia. O presidente Emmanuel Macron liderou a iniciativa, na qual 173 franceses sorteados irão discutir a necessidade de o país modificar, ou não, a atual legislação que proíbe as práticas.
O assunto está em todos os jornais e é a manchete de Le Figaro, que manifesta resistência ao tema. O jornal diz que “as dúvidas crescem” neste momento em que o assunto volta a ser questionado e, em editorial, o diário conservador defende que, em vez de “abrir” a possibilidade para a eutanásia, a França deveria se concentrar em melhorar a oferta de cuidados paliativos aos pacientes que necessitam.
Em diversas reportagens, o Figaro sugere que a evolução da legislação abre espaço para um aumento questionável das mortes, já que cada vez mais casos passam se enquadrar na lei que autoriza a prática. Foi o que aconteceu na Holanda, relata o jornal, onde “a cultura do abandono e da desesperança” teria se instalado depois que o país se tornou o primeiro do mundo a legalizar o instrumento, há 20 anos.
O progressista Libération, por outro lado, apresenta um ponto de vista bem diferente, favorável à medida. Ouvida pelo jornal, a Associação pelo Direito de Morrer Dignamente diz que essa “é a próxima liberdade a ser conquistada pelos franceses”.
Libération observa que a resistência de meios religiosos e de profissionais da saúde deve ser “viva”, mas a opinião pública “tende a ser favorável” à necessidade de modernizar a legislação.
Libération observa que a resistência de meios religiosos e de profissionais da saúde deve ser “viva”, mas a opinião pública “tende a ser favorável” à necessidade de modernizar a legislação.
A iniciativa é do presidente Emmanuel Macron, abertamente favorável à autorização da eutanásia. Durante a campanha para o segundo mandato, Macron prometeu reabrir o diálogo a respeito do assunto.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários