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INTERNACIONAL Quinta-feira, 06 de Outubro de 2016, 09:20 - A | A

Quinta-feira, 06 de Outubro de 2016, 09h:20 - A | A

ISRAEL GAZA

Israel intercepta embarcação de ativistas que tentava chegar à Faixa de Gaza

EFE

gaza

Israel interceptou embarcação de ativistas que tentava chegar à Faixa de Gaza. EFE/Mohammed Saber

As Forças Armadas de Israel interceptaram em águas internacionais nesta quarta-feira o veleiro Zaytouna-Oliva, quando este se encontrava a 45 milhas náuticas da Faixa de Gaza, informaram fontes da ONG Women's Boat to Gaza.

 

A intercepção, que ainda não foi confirmada por fontes israelenses, aconteceu por volta 16h locais (10h em Brasília).

 

"A Marinha israelense voltou a agir com total impunidade e contra toda a legalidade internacional atacando um barco civil que navegava rumo a Gaza em águas internacionais do Mar Mediterrâneo", diz o comunicado de imprensa da ONG.

 

No entanto, porta-vozes militares israelenses não puderam confirmar à Agência Efe se o veleiro, no qual viajam 13 mulheres de cinco continentes, entre elas a britânica vencedora do prêmio Nobel da Paz Mairead Maguire, foi abordado.

 

A imprensa local informa que navios da Marinha israelense exigiram que a capitã da embarcação não tentasse se aproximar e romper o bloqueio à faixa, que Israel impôs em 2007 quando o movimento islamita Hamas tomou o controle desse território.

 

A ONG ressalta que o objetivo das ativistas é "denunciar" por meios não violentos "o ilegal e desumano bloqueio israelense à Faixa de Gaza", e descreve a operação militar israelense como "sequestro" das 13 mulheres porque as levaram "contra sua vontade a território israelense, quando seu destino era o porto de Gaza, em águas territoriais palestinas".

 

A Women's Boat to Gaza já havia notificado que o contato com a embarcação foi perdido a uma distância de aproximadamente 83 milhas do litoral.

 

Além de Maguire, no navio estão a deputada argelina Samira Douaifia e a fotógrafa espanhola Sandra Barrilaro. De acordo com, Barrilaro, a tripulação esperava uma abordagem "a qualquer momento" e estava "preparada para isso".

 

As ativistas anunciaram reiteradamente que não carregam nenhum tipo de armas e que não iriam oferecer resistência se o navio fosse atacado.

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