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INTERNACIONAL Segunda-feira, 15 de Setembro de 2025, 09:44 - A | A

Segunda-feira, 15 de Setembro de 2025, 09h:44 - A | A

após ataque

Netanyahu: Trump é “o maior amigo” que Israel já teve na Casa Branca

Correio do Povo

O primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (15) que o presidente Donald Trump é o "maior amigo" que o país já teve na Casa Branca. A declaração foi feita durante a visita do secretário de Estado americano, Marco Rubio, que se reuniu com Netanyahu para discutir o ataque de Israel a líderes do Hamas no Catar e suas consequências para as negociações de trégua em Gaza.

Apesar do gesto de solidariedade, o governo Trump manifestou descontentamento com o bombardeio israelense, uma vez que o Catar é um importante aliado dos Estados Unidos na região. Antes de viajar, Rubio declarou que tanto ele quanto o presidente "não estão felizes com isso" e que, agora, precisam "seguir em frente e averiguar o que vai acontecer em seguida".

Tensão nas negociações de paz

A visita de Rubio ocorre em um momento delicado, uma semana antes de uma cúpula na ONU, convocada pela França, para debater o reconhecimento de um Estado palestino – iniciativa à qual o governo Netanyahu se opõe. O secretário de Estado americano afirmou que discutirá com Netanyahu a ofensiva militar em Gaza e os planos israelenses de anexar parte da Cisjordânia.

Rubio destacou que Trump quer o fim da guerra em Gaza, o que envolveria a libertação dos reféns e a garantia de que o Hamas "deixe de ser uma ameaça". O ataque em Doha, que matou membros do Hamas e um policial catari, foi criticado por ter atingido um país que atua como mediador no conflito e que sediará uma reunião para discutir um novo cessar-fogo.

Jerusalém: "Capital Eterna"

Durante a visita, Rubio reforçou o apoio de Washington a Israel. No domingo, ele rezou no Muro das Lamentações com Netanyahu e publicou que sua visita expressa a crença de que Jerusalém é a "capital eterna" de Israel. A declaração é polêmica, pois historicamente os líderes americanos evitam tal posicionamento, e a anexação da parte leste da cidade por Israel não é reconhecida pelas Nações Unidas.

A postura de Rubio reflete a mudança de política americana desde o primeiro mandato de Trump, que transferiu a embaixada dos EUA para Jerusalém. Essa forte aliança com Israel, mesmo quando o país toma medidas controversas, foi reforçada por Netanyahu, que afirmou que a parceria "nunca foi tão forte". A visita de Rubio a locais sagrados em Jerusalém, como um túnel para peregrinos, tem sido criticada por palestinos e grupos de direitos humanos, que a veem como uma forma de legitimar as reivindicações de Israel sobre Jerusalém Oriental.

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