De acordo com um estudo publicado pelo Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH), 88% da população de Cuba vive em situação de pobreza extrema. O estudo foi baseado em 1.354 entrevistas em 75 municípios e apontou que a taxa de pobreza subiu 13 pontos em um ano. O estudo também destacou um aumento na preocupação com a segurança alimentar, baixos salários e inflação.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, atribuiu o desabastecimento de combustível na ilha ao "descumprimento" dos países fornecedores, que também estão enfrentando uma "situação energética complexa".
O relatório atribui o agravamento da situação da ilha que vive sob uma ditadura comunista "às crises estruturais e acumuladas e à falta de vontade política das autoridades para fazer as mudanças necessárias".
A pesquisa também revelou que 48% das pessoas entrevistadas deixaram de comer por falta de dinheiro ou recursos para obter alimentos, e 32% disseram que precisavam de medicamentos, mas não puderam comprá-los devido ao preço ou escassez.
O relatório ainda abordou questões como o recebimento de remessas por diferentes grupos etários e raciais. Constatou-se que os grupos de idade entre 31 a 45 anos e de 46 a 60 anos são os que mais frequentemente recebem remessas familiares de parentes que moram nos Estados Unidos.
No entanto, o grupo de pessoas com mais de 70 anos é o que menos recebe. O estudo detectou uma crescente preocupação com a segurança alimentar e a dificuldade para adquirir produtos básicos.
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