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POLÍCIA Terça-feira, 19 de Dezembro de 2017, 08:47 - A | A

Terça-feira, 19 de Dezembro de 2017, 08h:47 - A | A

EM MG, MT E PR

Operação do Gaeco cumpre mais de 200 mandados de prisão

Entre os presos estão delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil. Investigação é contra corrupção, associação criminosa, roubos, receptação entre outros crimes.

G1

(Foto: Paulo Barbosa/G1)

PF

Polícia cumpre mandado de prisão em Patos de Minas e delegado é conduzido

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia deflagrou, em Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná, uma operação contra corrupção, associação criminosa, roubos, falsidade ideológica e outros crimes.

 

Segundo informações do Ministério Público Estadual (MPE), entre os presos estão delegados de Polícia Civil, chefes de departamento, escrivães, investigadores e advogados. Na manhã desta terça-feira (19) são cumpridos 200 mandados de prisão preventiva contra 136 pessoas (sendo que há investigados contra os quais foi expedido mais de um mandado de prisão preventiva).

 

Também foram expedidos 121 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.

 

Além de Uberlândia, o cumprimento das órdens judiciais acontecem em Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte. A ação também ocorre em Cuiabá (MT) e Cascavel (PR).

 

Operação 'Fênix'

 

A Operação, que recebeu o nome de "Fênix", é um desdobramento de outras três operações distintas. Dentre os crimes investigados estão associação para o tráfico de drogas, obstrução de Justiça, organização criminosa, receptação, corrupção passiva e ativa, estelionato.

 

Os presos estão sendo conduzidos para o 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM) em Santa Mônica em Uberlândia. A rua de acesso ao batalhão está interditada e liberada a passagem apenas para advogados e familiares dos envolvidos.

A ação conta com o apoio da Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Estadual. Participam da operação cinco promotores de Justiça, auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais. Os prédios das delegacias regionais de Uberlândia e Araguari foram alvo de buscas que contaram com o apoio da Receita.

 

A “Fênix” é tratada como megaoperação pelo Gaeco uma vez que foi deflagrada a partir de três outras investigações distintas – operações Alibaba, Ouroboros e Efésios 4:28 – que apuraram diversos crimes como tráfico de drogas, associação criminosa, obstrução da justiça, receptação, fraude processual, corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica, entre outros.

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