Jane Patrícia Claro e Antônio Claro, pais do bombeiro Rodrigo Claro, morto em 2016 durante treinamento da corporação, foram mantidos reféns num roubo registrado no fim da tarde de quinta-feira (13). Ocorrência foi registrada em um comércio da família situado na MT-220, nas proximidades da cidade de Juara (709 km a médio-norte de Cuiabá). De acordo com informações da Polícia Militar (PM), além dos incidente envolvendo o casal, um cliente vítima do assalto que tentou arrancar com uma caminhonete Toyota Hilux e acabou sendo baleado no braço.
Muito abalada, Jane contou ao que atendia com o marido no estabelecimento por volta das 17h, quando dois suspeitos chegaram em uma motocicleta modelo Bros e se passaram por clientes. Eles pediram uma cerveja, porém, como um dos envolvidos tremia muito, Jane desconfiou que poderia se tratar de assalto.
Após servir a bebida, ela voltou para dentro do estabelecimento onde estava o marido. Em seguida, foi rendida por um dos criminosos, que colocou a arma em sua cabeça. Rapidamente Antônio também foi rendido e colocado dentro de um quarto.
Minutos depois, dois clientes chegaram e um dos criminosos foi ao local para fingir atendimento. O suspeito fez com eles se deitassem no chão ao lado de Jane, que também ficou ferida por ser jogada contra o solo. Ela ficou com hematomas nos joelhos por conta das agressões sofridas.
Nervoso, a dupla o tempo todo pedia armas e dinheiro. Jane afirmou que não tinha arma. Ela foi até o caixa e pegou o valor que estava aguardado. A quantia não foi informada. Minutos depois, casal chegou com uma criança numa caminhonete Hilux. A mulher fico com o filho dentro do carro. Os donos do estabelecimento foram chamados. Quem apareceu foi um dos assaltantes.
Ao perceber que se tratava de um roubo, o condutor tentou fugir e arrancar com o carro, mas foi ferido no braço. Com medo, a dupla fugiu. O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro. Motorista da Hilux foi encaminhado para unidade médica.
Até a publicação desta matéria nenhum dos envolvidos foram presos. As imagens do circuito interno de segurança devem ajudar nas investigações.
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