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POLÍCIA Quinta-feira, 20 de Outubro de 2016, 09:23 - A | A

Quinta-feira, 20 de Outubro de 2016, 09h:23 - A | A

CASO MAIANA

Penas de assassinos passam de 40 anos

Gazeta Digital

FOTO: REPRODUÇÃO

POLICIA

 

 

Tribunal do Júri condena acusados da morte da estudante Maiana Mariano Vilela, 16, a penas que somadas superam 40 anos de prisão. O ex-companheiro Rogério Silva Amorim, 42, apontado como o mandante do crime teve pena de 20 anos e 3 meses de reclusão em regime inicialmente fechado. Os executores, responsáveis pela morte e ocultação de cadáver, Paulo Ferreira Martins, 45, foi condenado 18 anos e 9 meses e Carlos Alexandre da Silva, 33, condenado apenas pela ocultação do corpo, teve pena de 1 ano e 6 meses, a ser cumprida em regime aberto.

 

Assassinato ocorreu em 21 de dezembro de 2011 e o corpo foi localizado enterrado, cinco meses depois, em uma chácara na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.

 

Segundo o promotor de Justiça, Jaime Romaquelli, o crime foi perpetrado mediante paga ou promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima Maiana.

 

Sessão iniciou na manhã de terça-feira, no Fórum da Capital e foi presidida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da Capital.

 

Investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apontam que Paulo Ferreira, que teria sido contratado por Rogério para matar a jovem. Rogério que se relacionava com Maiana há cerca de um ano, disse que estava sendo extorquido por ela e seus familiares.

 

No júri, Paulo assumiu sozinho o crime em plenário, acusando apenas Carlos Alexandre de ter atuado na ocultação do cadáver. Em depoimento, diz que Rogério não sabia de nada.

 

A defesa de Carlos Alexandre, sustenta a negativa de autoria do homicídio e pede a condenação apenas pelo crime de ocultação de cadáver.

 

Mas o Ministério Público sustenta que o denunciado Rogério da Silva, praticou o crime por motivo torpe por se tratar de crime de encomenda. Preparou e participou diretamente da execução do crime, mandando a vítima ao encontro dos seus assassinos, dificultando a defesa da vítima e o meio cruel, pois sabia as circunstâncias em que ela seria morta.

 

Maiana foi morta por asfixia em uma chácara localizada no bairro Altos da Glória. Porém, os restos mortais dela só foram encontrados no dia 25 de maio de 2012. Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por R$ 5 mil. Rogério e a esposa Calisangela Moraes de Amorim seriam os mandantes, motivados por um relacionamento extraconjugal entre ele e a adolescente de 17 anos.

 

No dia do assassinato, Rogério pediu que Maiana fosse até o local entregar dinheiro ao chacareiro. Ao chegar lá, a vítima foi rendida pelos executores, que anunciaram um assalto. Ela foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. A ossada da vítima foi encontrada cinco meses depois.

 

Maiana e Rogério mantiveram um relacionamento extraconjugal por aproximadamente um ano e estavam vivendo juntos havia cinco meses, em regime de união estável, quando o assassinato foi cometido.

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