O policial militar Raylton Mourão e da esposa dele, Aline Valando Kounz, teve a prisão temporária decretada nesse domingo (14), pela morte da personal trainer Rozeli da Costa Nunes, de 33 anos. Rozeli foi assassinada a tiros dentro do próprio carro, enquanto saía para trabalhar, na quinta-feira (11), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
O casal ainda não foi localizado e agora é considerado foragido. A Corregedoria da Polícia Militar informou que instaurou um processo administrativo para apurar o caso. A principal linha de investigação aponta que uma disputa judicial entre Rozeli, o PM e a esposa dele teria motivado o crime.
Os dois foram alvos de busca e apreensão neste sábado (13), mas fugiram antes da chegada dos investigadores. Segundo a investigação da Polícia Civil, um caminhão de uma empresa de fornecimento de água, supostamente administrada pelo policial militar e que não possui CNPJ, teria se envolvido em um acidente com Rozeli.
Ela acionou a Justiça contra o casal e havia inclusive uma audiência marcada para esta semana. O que levantou a suspeita dos investigadores foi o fato do PM não ter aparecido no plantão do último sábado, além de outros indícios.
A Polícia Civil mantém a investigação sob sigilo.
O caso
Dois homens em uma moto, ainda não identificados, perseguiram e um deles atirou pelo menos 6 vezes em Rozeli, que morreu na hora. As imagens mostram que os suspeitos foram atrás da vítima e, ao vê-la sair de carro, passaram a segui-la pela rua até o momento do assassinato.
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta de 6h20, quando ela foi surpreendida pela dupla e baleada. O caso é investigado como homicídio e a dupla é procurada. Rozeli deixou dois filhos, de 6 e 12 anos, e o marido, que é caminhoneiro e estava viajando a trabalho, em Sorriso, a 420 km da capital, quando o crime ocorreu.
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