O ex-secretário adjunto de Transportes e Pavimentação Urbana (Septu), Valdísio Viriato, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPF) no âmbito da 5ª fase da “Operação Sodoma” e vai devolver R$ 1,5 milhão aos cofres públicos do Estado. Os valores serão para ressarcimento ao erário público e para e pagamento de danos morais coletivos e multa civil.
A colaboração premiada foi homologada no dia 30 de outubro pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A devolução dos valores poderá ser feita em até dois anos. Pelo acordo, o ex-secretário poderá ter a pena reduzida em dois terços e cumpri-la em regime semiaberto diferencial com uso de tornozeleira eletrônica. Pelo acordo, ele não poderá se ausentar de casa no período noturno, nem nos finais de semana.
Valdísio Viriatto é réu na 5ª fase da “Operação Sodoma”, que investiga um suposto esquema que teria causado prejuízo de R$ 8,1 milhões aos cofres do Estado, entre 2011 e 2014, durante o Governo Silval Barbosa por meio da exigência de propina dos sócios do Auto Posto Marmeleiro e da Saga Comércio e Serviço de Tecnologia e Informática Ltda, em troca de contratos com o Estado. As licitações eram fraudadas e os valores pagos eram superfaturados em favor das empresas.
Além de Viriato, são réus na ação penal da Sodoma 5, o ex-governador Silval Barbosa; os ex-secretários de Estado Francisco Faiad, Cesar Zílio e Pedro Elias; o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cesar Corrêa Araújo; o ex-secretário adjunto de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro; os empresários Juliano Cezar Volpato e Edézio Corrêa; e os ex-servidores da Secretaria de Transportes, Alaor Alves Zeferino de Paula e Diego Pereira Marconi.
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